Politeia - História e Sociedade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia <div align="justify"><strong><em>Politeia - História e Sociedade</em> </strong>é uma publicação vinculada ao Departamento de História e ao Mestrado Profissional em Ensino de História da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (ProfHistória-Uesb). Criada em 2001, a revista tem por objetivo contribuir, por meio da publicação de trabalhos inéditos, para a consolidação da pesquisa em História, Ciências Humanas e áreas correlatas e para o aperfeiçoamento de profissionais de ensino de História.</div> Edições UESB pt-BR Politeia - História e Sociedade 1519-9339 FERRANTE, Elena. As margens e o ditado: sobre os prazeres de ler e escrever. Tradução de Marcelo Lino. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2023. https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13012 Adriana Silva Amorim Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 197 200 10.22481/politeia.v21i2.13012 Capitalismo, liberdade e igualdade: considerações sobre justiça distributiva no tempo presente https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/10790 Leticia Negrão Chamma Lucas André Teixeira Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 107 114 10.22481/politeia.v21i2.10790 “Mulheres Públicas”: sexualidades desviantes e prostituição no Alto Sertão da Bahia (Caetité, 1900-1940) https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/10802 <p>A análise de processos-criminais para identificar as experiências de mulheres pobres diante das leis penais no alto sertão da Bahia revela uma série de fragmentos de suas vidas e os discursos médico e jurídicos que compunham as narrativas dos documentos no início do século XX. Emergem desses processos as mulheres definidas como “meretrizes, públicas ou de vida livre”, sobretudo nas localidades consideradas de “baixo meretrício” no município de Caetité. Compreendemos que, diante do projeto moralizador republicano, a prostituição representava, ao mesmo tempo, uma ameaça e um mal necessário, sendo alvo das estratégias de “civilização dos costumes” até mesmo nas regiões mais interioranas. Por sua vez, as intenções moralizantes das elites brasileiras se chocavam com “outros padrões de moralidades” de homens e mulheres pobres sertanejas que vivenciavam as sexualidades em desacordo com os padrões morais dominantes. Além dos processos, é possível perceber discursos sobre a prostituição em Caetité em outras tipologias documentais, sempre mediadas pelo olhar vigilante das elites sertanejas, que aqui são analisadas sob a perspectiva teórica da história das mulheres e das relações de gênero.</p> Miléia Santos Almeida Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 115 134 10.22481/politeia.v21i2.10802 Gênero e literatura de viagem no século XIX: Maria Graham e o culto à domesticidade https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/10789 <p>Maria Graham foi uma mulher viajante, escritora, artista e naturalista. Seus trabalhos no campo da literatura, das artes e da história natural demonstram a grandiosidade da produção deixada pela inglesa. Filha e esposa de membros da Marinha Britânica, Maria Graham viajou ao Brasil em 1821 e publicou duas obras sobre o país. O presente artigo analisa a narrativa de viagem ao Brasil e, com isso, pretende-se observar em que medida a personagem afirma o ideal da domesticidade, ou seja, se seus escritos corroboram com os papéis historicamente designados às mulheres. A pesquisa se insere no campo de estudos da história das mulheres e de gênero, contribuindo para os debates acerca dos limites e das possibilidades de atuação “feminina” no Oitocentos.</p> Flaviana Silva Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 135 145 10.22481/politeia.v21i2.10789 A cidade subalterna representada nos romances da saga do cacau de Jorge Amado: imaginário urbano sobre "outra" Ilhéus nas décadas de 1920 e 1930 https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/10743 <p>A Cidade de Ilhéus, no Sul da Bahia, passou por processos de modificações urbanas que motivaram a formulação de representações acerca de seu espaço citadino referentes às décadas de 1920 e 1930. Jorge Amado, romancista grapiúna, em suas narrativas da saga do cacau, recriou o ambiente urbano do período, destacando, também, os espaços subalternizados e seus habitantes. O objetivo desta pesquisa é apresentar essas representações socioespaciais presentes na ficção, buscando, assim, a reconstrução de um imaginário urbano que abarque sujeitos e lugares silenciados ou esquecidos da memória urbana de Ilhéus, bem como outras representações possíveis para a cidade.</p> Igor Campos Santos Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 146 163 10.22481/politeia.v21i2.10743 A experiência do ferroviarismo e a ferrovia Mossoró,RN-Sousa,PB https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/10991 <p>O modal ferroviário desempenhou papel importante na exploração econômica e na integração dos mercados, funcionando como vetor de aceleração do processo de acumulação de capital. O pressente trabalho tem como objetivo discutir a experiência do ferroviarismo, com ênfase para a implantação e funcionamento da Ferrovia Mossoró,RN-Sousa,PB na primeira metade do século XX. A implantação da referida ferrovia foi justificada pela ocorrência das secas, muito embora, ela tenha sido largamente utilizada para o escoamento do sal e de outras commodities, bem como para o transporte de passageiros. A partir da década de 1950, a opção governamental, por priorizar o transporte rodoviário, tornou inviável a continuidade das operações da Ferrovia Mossoró,RN-Sousa,PB.</p> Boanerges de Freitas Barreto Filho Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 164 182 10.22481/politeia.v21i2.10991 As visões de Hegel e Marx acerca da História https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/10409 <p>Este artigo analisa o papel da História na vida humana segundo dois dos mais importantes filósofos alemães do século XIX: Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) e Karl Heinrich Marx (1818-1883). A Filosofia Hegeliana dá muita importância à Razão: a História seria apenas mais uma forma de manifestação dela. A Dialética seria a estrutura da História e tudo estaria integrado para contribuir para a consumação do ser, tendendo ao Absoluto. Por outro lado, Marx deu outro sentido à dialética e até mesmo à História, enfatizando o papel do homem na construção de seu futuro e sua chance de mudar seu próprio destino. Segundo Marx, a luta de classes é responsável por fazer a estrutura social mudar ao longo do tempo. Os conflitos sociais equivalem, para a filosofia de Marx, ao papel que a Razão tem nas obras hegelianas.</p> Rodrigo do Prado Bittencourt Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 183 196 10.22481/politeia.v21i2.10409 Apresentação: As independências do Brasil - entre contextos, comemorações e reflexões https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13040 <p>Apresentação do Dossiê Temático</p> Maria Aparecida Silva de Sousa Nora de Cássia Gomes de Oliveira Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 8 11 10.22481/politeia.v21i2.13040 A trajetória política de Cipriano Barata no processo de independência do Brasil (1821-1822) https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/12824 <p>O artigo busca investigar a trajetória política de Cipriano Barata no período compreendido entre a adesão da Bahia às Cortes de Lisboa, em 10 de fevereiro de 1821, até setembro de 1822, quando ele fez a sua última intervenção na Assembleia Constituinte em Portugal. Ao analisar os seus discursos nas Cortes Portuguesas (1821-1822), busquei delinear como o deputado baiano transitou da defesa da unidade do Império Luso-brasileiro ao apoio à Independência do Brasil, defendendo a descentralização política e a autonomia provincial.</p> Enock Edson Teixeira Prado Filho Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 12 20 10.22481/politeia.v21i2.12824 O grito da independência ecoa no rio São Francisco https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/10850 <p>O impacto da guerra de independência (1822-1823) na Bahia foi espalhado por diversos rincões. No sertão do São Francisco, região de fronteira entre Bahia, Pernambuco e Piauí, a movimentação de tropas e a circulação do gado para o abastecimento e informações da guerra foram bastante intensas. As tensões entre “brasileiros” e “portugueses” encontraram um terreno relativamente fértil nas margens do rio São Francisco servindo para realçar posições de poder local a partir das experiências e notícias dos conflitos no Piauí e no Recôncavo baiano. Assim, as elites sanfranciscanas participaram das agitações do começo dos anos 1820 como forma não só de manifestar seus desejos autonomistas como, também, de sustentar uma posição hegemônica no mando local. Objetivamos discutir a independência do Brasil na Bahia a partir dos sertões do rio São Francisco e das províncias limítrofes a ele.</p> Rafael Sancho Carvalho Silva Lina Maria Brandão de Aras Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 21 33 10.22481/politeia.v21i2.10850 “Debaixo de sua real proteção a nossa causa ”: poderes regionais e questões de autonomia na Independência (1820-1823) https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/12819 <p>O artigo discute questões de poder regional no contexto das lutas pela independência a partir do exame do processo ocorrido entre as capitanias de Sergipe e Bahia. Pretende-se realçar a dimensão das disputas internas e elaboração de projetos políticos específicos envolvendo vários níveis de autonomias, que revelam conflitos em torno de subalternidade de territórios e articulação entre sociedades e espaços coloniais. Para essa problematização, contextualiza-se o reconhecimento dos poderes regionais, também em sua dimensão interna, para a discussão da Independência e, na sequência, apresenta-se o problema pela perspectiva de planejamento administrativo do período joanino para fins de fortalecimento de poder monárquico. Consultaram-se bibliografia e documentos históricos que expressam as razões, as questões e os dilemas postos às elites regionais entrelaçadas no amplo, profundo e criativo processo de crise do colonialismo português na América de que resultou nossa Independência. </p> <p> </p> Edna Maria Matos Antônio Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 34 51 10.22481/politeia.v21i2.12819 O Rio Grande do Norte, a Independência do Brasil e o "fantasma" do federalismo https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/12964 <p>O objetivo deste artigo é investigar a relação entre o processo de Independência do Brasil e a Província do Rio Grande do Norte, considerando a história e a historiografia sobre o tema, o contexto e as reações locais à notícia da Aclamação e os indícios da aproximação entre Francisco de Brito Guerra, único Deputado Geral da referida província, e os federalistas de Pernambuco. Com base nessas premissas, nossas problemáticas giram em torno das seguintes questões: como as comemorações da Independência, sobretudo as do sesquicentenário, no Rio Grande do Norte, estão intimamente ligadas à produção da historiografia local sobre o tema? Como o processo de Independência, em si, aprofundou questões importantes, a exemplo das disputas territoriais interprovinciais? E, por fim, que outros projetos e sonhos podem ser vislumbrados na primeira década do Brasil Independente, em especial aqueles ligados aos ideais federalistas? Para responder a essas questões, mobilizamos, além da bibliografia, um conjunto de fontes de múltiplas facetas, formado pela legislação do Império, por jornais e pela Revista do IHGRN, que nos dão possibilidades de responder às problemáticas acima apontadas na forma do texto que se segue.</p> Rosenilson da Silva Santos Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 52 69 10.22481/politeia.v21i2.12964 Entre ser "bravio" e trabalhador: os indígenas do Planalto da Conquista e a política indigenista imperial https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/11664 <p class="CorpoA" style="tab-stops: 35.4pt 70.8pt 106.2pt 141.6pt 177.0pt 212.4pt 247.8pt 283.2pt 318.6pt 354.0pt 389.4pt 424.8pt 444.0pt;"><span class="NenhumA"><span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Garamond',serif;">O presente texto aborda a questão indígena no Império brasileiro e a política indigenista a partir da ótica assimilacionista. Para pensar essa questão, delineamos as formas e tentativas de inserção dos indígenas ao Estado Imperial como “braços úteis”. Vários projetos de integração nacional para eles foram pensados, porém destacaremos os </span></span><span class="NenhumA"><span lang="PT" style="font-size: 10.0pt; font-family: 'Garamond',serif;">Apontamentos para a Civilização dos Índios Bravios</span></span><span class="NenhumA"><span lang="PT" style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Garamond',serif;">, redigido por José Bonifácio de Andrada e Silva e procuramos discutir como esse texto impactou a legislação indigenista durante todo o Império brasileiro. Para compreendermos a dinâmica do Estado que surgia, e a necessidade do trabalho indígena, é preciso dimensionar a ideia fortemente circulada acerca da escassez de mão de obra em decorrência da pressão inglesa pela abolição do trafico de africanos. Com a finalidade de solucionar a crise de mão de obra, a nova catequese, inaugurada a partir do Decreto 426 de 1845, objetivava transformar os indígenas primeiro em trabalhadores, depois em cristãos, mas não em cidadãos. </span></span></p> Renata Ferreira de Oliveira Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 70 88 10.22481/politeia.v21i2.11664 A(s) Independência(s) do Brasil e suas comemorações: reflexões sobre passado e presente https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13039 <p>O artigo apresenta algumas reflexões sobre o Centenário (1922) e o Bicentenário da Independência do Brasil (2022), com destaque para os respectivos contextos históricos e os desafios postos para a nação brasileira nas distintas temporalidades. Propõe, ainda, pensar como a complexidade do processo de formação do país independente expôs profundos problemas, conflitos e contradições que muito dizem sobre os tempos atuais.</p> Maria Aparecida Silva de Sousa Nora de Cássia Gomes de Oliveira Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 89 98 10.22481/politeia.v21i2.13039 Entrevista com o Prof. Dr. João Paulo Pimenta (USP) https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/12911 Maria Aparecida Silva de Sousa Nora de Cássia Gomes de Oliveira Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 99 106 10.22481/politeia.v21i2.12911 Bicentenário: entre o mito da independência e as reivindicações históricas de povos e lugares. https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13041 <p>Editorial</p> Marcos Profeta Ribeiro Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 5 7 10.22481/politeia.v21i2.13041 Expediente https://periodicos2.uesb.br/index.php/politeia/article/view/13049 Copyright (c) 2023 Politeia - História e Sociedade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-07-19 2023-07-19 21 2 1 4