O desabrochar da flor da caridade e a formação de mulheres no orfanato Antônio Lemos
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v18i49.10758Palavras-chave:
orfanato, educação de mulheres, escola normal ruralResumo
O presente artigo analisa as práticas educativas que fizeram parte da formação de mulheres no Orfanato Antônio Lemos, no período de 1893 a 1940. Trata-se de uma pesquisa documental, na qual utilizamos a perspectiva da análise histórica, cujas fontes elencadas foram relatórios da Intendência Municipal de Belém, mensagens de governo do Pará e matérias dos jornais A Província do Pará e Folha do Norte. O Orfanato Antônio Lemos teve suas origens no Orphelinato Paraense, criado em Belém, capital do Pará, no ano de 1893, com o objetivo de amparar e educar meninas órfãs. Ao longo dos anos, a instituição passou por várias transformações e tornou-se modelo na educação e amparo de meninas órfãs. Em 1903, por iniciativa do intendente de Belém, Antônio José de Lemos, deu-se início a construção de um novo prédio para a instituição na Vila de Santa Isabel, denominado Orfanato Antônio Lemos. As práticas educativas desenvolvidas nessa instituição sustentavam-se no ideário de civilidade e de princípios religiosos da Igreja Católica, as quais buscavam formar mulheres imaculadas, não apenas capazes de governar o lar, cuidar dos filhos e do marido, como também de terem um ofício e formarem-se professoras normalistas rurais
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