“Chama a Roda” na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul: o círculo de cultura reinventado na pedagogia da alternância
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxis.v13i26.2828Palavras-chave:
Círculo de Cultura. Escola Família Agrícola. Pedagogia da Alternância.Resumo
Este é um artigo feito a várias mãos e que tem como objetivo apresentar algumas reflexões sobre o processo de ensino-aprendizagem existentes na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (EFASC) a partir da sua particular experiência e da recepção da Pedagogia da Alternância à luz da epistemologia freiriana. Trazemos falas de educandos/as e educadores/as dessa escola que são decorrentes do processo de sistematização de informações que, no presente trabalho, recebem tratamento, percepções e indagações que são frutos do envolvimento no cotidiano escolar. Faz-se um percurso de constituição histórica dessa pedagogia e a sua recepção na EFASC seguindo para a reflexão sobre a relação ensino-aprendizagem apontando para uma educação contextualizada na região do Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul. A roda se apresenta como espaço pedagógico dialógico que contextualiza e problematiza as relações humanas, sociais e produtivas dos povos do campo buscando a transformação da realidade. Entende-se que: cada sujeito é único e é valorizado em sua inteireza; a Pedagogia da Alternância se fundamenta nos componentes do “vivido-pensado” na busca pela transformação; cada sujeito, implicado no processo alternante, educa-se em comunhão; ensinam e aprendem em sua diversidade, nunca como desiguais – (re)conhecendo-se como sujeitos do campo; e educar-se significa “ler crítica e criativamente o seu próprio mundo”. Dessa forma, os instrumentos pedagógicos construídos pela/na EFASC reinventam a Pedagogia da Alternância ao apoiar-se em Paulo Freire. Superam, com isso, a caracterização da roda como sendo um simples método. E, ao fazê-lo, assumem a existência de um legado tanto metodológico quanto epistemológico.
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