CURRÍCULOS E FORMAÇÕES DE PROFESSORES: SOBRE A FORÇA DAS NARRATIVAS E DAS REDES COTIDIANAS
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxis.v14i29.4104Resumo
Com a escrita deste artigo buscamos enunciar que os processos de tessituras curriculares e de formações de professores, em nossos estudos, são pensados de modo interdependente, considerando as inventividades e produções dos diferentes praticantes que habitam os cotidianos das escolas públicas onde realizamos as pesquisas. Com esses sujeitos praticantes e suas narrativas, procuramos transitar nas redes que tecem currículos e processos de formações, prestando atenção nas pistas deixadas a partir dos usos que fazem dos discursos oficiais, resultando, muitas vezes, em movimentos de resistência a esses discursos que, de certo modo, negligenciam e/ou desqualificam o que é realizado nas escolas. Defendemos, portanto, a importância de pensar os temas currículo e formação de professores como processos complexos e interdependentes, que dizem respeito à produção e à negociação de políticas educacionais que não se reduzem às prescrições oficiais, geralmente marcadas pelas lógicas dos distanciamentos e da negação das produções docentes, assim como pela ideia de uniformização dos currículos escolares. Assumimos, como perspectiva teórico-epistemológicometodológica, as redes de conhecimento e as práticas de pesquisa com os cotidianos, buscando problematizar os conhecimentos tecidos nas ações cotidianas a partir das narrativas, usos e negociações que os praticantes fazem dos textos prescritivos, produzindo, nesse contexto, políticas educacionais. Apostamos, assim, que as práticas-políticas de currículos produzidas nessas tessituras se constituem como possibilidades de alargamento das experiências vividas entre os praticantes das escolas nos diferentes contextos culturais que habitam, indicando processos inventivos efetivados em redes compartilhadas de conhecimentos.
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