EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INCLUSIVA A PARTIR DA PERCEPÇÃO DOS DOCENTES DO CAMPUS APODI DO IFRN

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i39.6408

Palavras-chave:

Educação inclusiva, Educação profissional, Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE)

Resumo

Com a obrigatoriedade de reserva de vagas para pessoas com deficiência em Instituições Federais de Ensino, o IFRN passa a receber um número significativo de alunos com deficiência. Para analisar o processo de inclusão desse público na Instituição, foi escolhido o Campus Apodi como lócus de pesquisa, com o objetivo de: 1. Avaliar a preparação dos docentes para o trabalho pedagógico com alunos com deficiência; 2. Avaliar as contribuições que o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) vem oferendo para a formação continuada; 3. Conhecer as perspectivas de formação dos docentes necessárias à consolidação do processo inclusivo. A pesquisa foi realizada em duas etapas. A primeira, em 2017, consistiu na aplicação de questionário para os professores, obtendo-se uma participação de 30 professores, representando 50% do quadro docente do Campus. Em 2018, foi realizada a socialização, com os professores, em reunião pedagógica, dos dados obtidos a partir do questionário, participando dessa segunda etapa 43 docentes, no intuito de comparar os dados com a realidade vivenciada pelos professores após o ingresso dos alunos com deficiência naquele ano. Como resultados, percebeu-se que os professores sentem-se inseguros para o trabalho com os alunos com deficiência, propondo ao NAPNE o direcionamento de ações para a orientação individual do professor, voltada para a especificidade da disciplina e do aluno. O estudo conduziu à reflexão de que a Instituição necessita sistematizar programas de formação continuada que deem suporte aos docentes e que os estimulem a ser agentes pesquisadores e promotores de práticas inclusivas.

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Biografia do Autor

Jordana Tavares de Lira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – Brasil

Mestranda da linha de pesquisa Práticas Educativas em Educação Profissional e Tecnológica do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica em Rede (ProfEPT), polo Mossoró. Técnica em Assuntos Educacionais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), lotada no Campus Apodi. Membro do grupo de pesquisa GEPEIVyg (Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Inclusiva a partir de Vygotski) da UFRN.

Adriane Cenci, Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Brasil

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Professora adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), lotada no Departamento de Fundamentos e Políticas da Educação no Campus de Natal/RN. Licenciada em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Coordena o grupo de pesquisa GEPEIVyg (Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Inclusiva a partir de Vygotski) e é vicelíder do Núcleo de Estudos em Psicologia Histórico-Cultural, ambos ligados a UFRN. Tem seus estudos, pesquisas e atividades docentes ligadas à Educação Especial/Educação Inclusiva e a Psicologia Educacional.

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Publicado

2020-04-01

Como Citar

DE LIRA, J. T.; CENCI, A. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INCLUSIVA A PARTIR DA PERCEPÇÃO DOS DOCENTES DO CAMPUS APODI DO IFRN. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 39, p. 543-564, 2020. DOI: 10.22481/praxisedu.v16i39.6408. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6408. Acesso em: 23 nov. 2024.