O ASSÉDIO À EDUCAÇÃO PÚBLICA E A RESISTÊNCIA ESTUDANTIL NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i41.6602

Palavras-chave:

Banco Mundial, Educação pública, Resistência estudantil

Resumo

No Brasil, após o golpe de 2016, se intensificam as estratégias para desobrigar o Estado de seu dever constitucional com o ensino público, gratuito, laico e de qualidade. O governo congela as verbas da educação por 20 anos e propõe uma reforma do ensino médio. A quem interessa e qual a origem destas iniciativas? Para refletir sobre esta questão, busco apoio teórico em obras de autores como Gramsci e Paulo Freire, bem como lanço mão de resultados de pesquisas que abordam, em perspectiva crítica, as estratégias adotadas pelo Banco Mundial (BM) e seu parceiro na América Latina, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ao longo das últimas três décadas. De modo semelhante, impressiona a rotina de aprendizado, debates e atividades culturais dos secundaristas, durante a ocupação das escolas públicas de ensino médio em todo país. Analiso, portanto, o ideário conservador que embasa a contrarreforma educacional e o protesto estudantil contra o projeto neoliberal.

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Biografia do Autor

Monica Dias Martins, Universidade Estadual do Ceará - Brasil

Doutora em Sociologia (2000) pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UECE. Coordenadora do grupo de pesquisa Observatório das Nacionalidades. Editora da revista acadêmica Tensões Mundiais. Membro do Comitê Diretor do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO).

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Publicado

2020-09-07

Como Citar

MARTINS, M. D. O ASSÉDIO À EDUCAÇÃO PÚBLICA E A RESISTÊNCIA ESTUDANTIL NO BRASIL CONTEMPORÂNEO . Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 41, p. 849-868, 2020. DOI: 10.22481/praxisedu.v16i41.6602. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6602. Acesso em: 21 dez. 2024.