A LÓGICA DE MERCADO E O MUNDO DO TRABALHO NA FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i41.7261Resumo
A expansão do ensino superior, sobretudo nos anos 1990, possível a partir da diversificação dos formatos institucionais e modalidades acadêmicas, deriva do processo das políticas regulatórias pautadas no modelo de transnacionalização da Educação Superior. Assim, compreendendo o panorama local, com propriedades intensamente imbricadas com a ação da globalização e com as determinações procedentes de organismos internacionais multilaterais, objetivou-se neste estudo analisar a perspectiva formativa dos Cursos de Engenharias da UEAP (de Produção, de Pesca, Ambiental, Florestal e Química). Os aspectos teórico-metodológicos instituem-se na base do Materialismo Histórico-Dialético e Análise do Discurso de Bakhtin. A pesquisa foi documental com base nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs), Relatórios da Comissão Própria de Avaliação e home page da instituição. Verificou-se que os Arranjos Produtivos Locais (APLs) são admitidos nos documentos como eixos orientadores dos PPCs, assim como o Plano Amapá Produtivo, integrando a estes, o valor da concepção dos cursos, reforçando a lógica mercantil como pano de fundo na elaboração dos documentos pedagógicos centrais dos cursos. Os resultados marcam densamente uma formação de engenheiros que visa atender as demandas do mercado, com viés formativo para o empreendedorismo.
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