Pedagógica de semilla en el movimiento zapatista: siembra y crecimiento de un sujeto coletivo político
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i46.8492Palavras-chave:
Epistemologias e filosofias indígenas, Pedagógicas da libertação, ZapatismoResumo
Este artigo teoriza o processo político-educativo-ético que vem do Zapatismo e que é implementado fora de seus territórios autônomos. Para nomeá-la, propomos a pedagogia no sentido multifacetado que o filósofo Enrique Dussel aponta, e nos propomos a chamá-la de pedagógica da semente porque é uma educação político-ética que é semeada e cresce através de vários encontros e intercâmbios interculturais. Esta pedagógica está tecendo uma subjetividade política coletiva que luta por uma vida digna em comum e potencial revolucionário. É parte de uma resistência sócio-histórica contínua aos sistemas e práticas de dominação humana; um movimento de movimentos que inclui e transcende lutas singulares. A pedagógica de semente que teorizamos aqui se baseia na práxis zapatista desde 1994 com o mundo exterior a partir de sua articulação específica de seu próprio processo de aprendizagem; ela procura integrar o que a modernidade cartesiana e a imposição colonial separaram: o conhecimento e as relações entre as comunidades humanas e a natureza da qual elas são parte integrante. Este artigo teoriza como esta pedagógica específica da semente zapatista propõe, pratica e avança as relações políticas, éticas, e sócio-ecológicas.
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