Leitura e Biblioteca: caminhos para a libertação
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i47.8552Palavras-chave:
Leitura - Biblioteca Pública, Representação da Informação, Leitura como Prática LibertadoraResumo
O artigo apresenta uma abordagem compreensiva sobre leitura e biblioteca que parte da leitura de mundo mediante o contexto libertário da linguagem humana, que visa a comunicação e, principalmente, a ampliação das visões de mundo, que a princípio são individuais, mas ganham outras perspectivas quando encontram na leitura possibilidades infinitas de ampliação de conteúdos através de mundos possíveis ou visões diferentes sobre um referente (objeto) no mundo, que se amolda na medida da pessoa humana perceber e entender tal objeto através do contexto de quem fala, de quem lê e de quem escreve. No caminho da libertação pela leitura existe um texto que carrega consigo um lugar de fala, o interpretante e o interpretado se encontram nas leituras possíveis e se adequam ao contexto, ou interpretações circunstanciais. Os caminhos para esses encontros interpretativos são facilitados pelos Sistemas de Recuperação de Informação, construídos em bibliotecas para dar acesso aos itens documentais, a exemplo do livro. Esses sistemas necessitam atender a questões de acesso, mas devem levar em conta aspectos cognitivos da pessoa humana. Conclui-se que a população brasileira ainda possui dificuldade de acesso a informação que facilitará a sua vida cidadã, nesse sentido a biblioteca pública tem em sua função social a missão de ir além da preservação de acervos, ou seja, promover a difusão de informações úteis que promova sentido para uma libertação cidadã
Downloads
Metrics
Referências
ALMEIDA JÚNIOR, O. F. Biblioteca pública: avaliação de serviço. Londrina: EDUEL, 2003.
BARTHES, Roland. Leitura. Enciclopédia Einaudi: oral/ escrito, argumentação. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1987.
BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 1990.
CALDIN, Clarice Fortkamp. A função social da leitura da literatura infantil. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 8, n. 15, 47-58 p.Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2003v8n15p47. Acesso em: 25 arb. 2021.
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1999.
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES BIBLIOTECÁRIAS. Diretrizes da Ifla Sobre os Serviços da Biblioteca Pública. Tradução de Margarida Oleiro. Lisboa: Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, 2013. Disponível em: https://www.ifla.org/files/assets/hq/publications/series/147-pt.pdf. Acesso em: 22 abr. 2021.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 28. ed. São Paulo, SP: Cortez, 1993. 87p.
GIL, F. Categorizar. In: ENCICLOPÉDIA EINAUDI, v. 41: Conhecimento. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2000. p. 52-89
________. Classificações. In: ENCICLOPÉDIA EINAUDI, v. 41: Conhecimento. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2000a. p. 90-110.
________. Conhecer. In: ENCICLOPÉDIA EINAUDI, v. 41: Conhecimento. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2000b. p. 253-287.
________. Representar. In: ENCICLOPÉDIA EINAUDI, v.. 41: Conhecimento. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2000c. p. 11-51.
ISER, Wolfgang. O ato da leitura: uma teoria do efeito estético. São Paulo: Ed. 34, 1996.
LINS, Ivana Aparecida Borges. Biblioteca Pública, convergências e divergências: Chile, Colômbia e Brasil. Orientadora: Kátia de Carvalho. 2016. 198 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Instituto de Ciência da Informação, UFBA, Salvador, 2016.
NOVO, Hildenise Ferreira Novo. Análise conceitual e cognitiva: Modac - um modelo dinâmico para auxiliar a construção de Sistemas de Organização do Conhecimento (SOC). Orientadores: José Garcia Vivas Miranda e Teresinha FróesBurnham.2014. 173 f.Tese (Doutorado em Difusão do Conhecimento) – Faculdade de Educação, UFBA, Salvador, 2014.
OLMI, Alba; PERKOSKI, Norberto. Leitura e Cognição: uma abordagem transdisciplinar. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2005. 256 p.
RANGANATHAN, S. R. The Five Laws of Library Science. Madras: The Madras Library Association, 1931.
SILVA, Ana PricilaCeledonio da; CAVALCANTE, Lidia Eugenia; COSTA, Maria de Fátima Oliveira. O diálogo entre biblioteca e comunidade: um estudo de caso acerca do perfil e das percepções dos usuários das Bibliotecas Comunitárias de Itaitinga, Ceará. Perspect. Ciênc. Inf., Belo Horizonte , v. 23, n. 1, p. 39-54, jan. 2018 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362018000100039&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 19 abr. 2021.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. São Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1981.
SILVA, R. J. da. Leitura, biblioteca e política de formação de leitores no Brasil. Brazilian Journal of Information Science: research trends, [S. l.], v. 3, n. 2, 2010. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/bjis/article/view/464. Acesso em: 25 abr. 2021.
UNESCO. Manifesto da IFLA/UNESCO sobre Bibliotecas Públicas 1994. Disponível em: https://www.ifla.org/files/assets/public-libraries/publications/PL-manifesto/pl-manifesto-pt.pdf . Acesso em: 23 abr. 2021.
VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Práxis Educacional
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Você é livre para:
Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.
Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.