A diversão como um dos sentidos da escola: um estudo de narrativas de graduandos de matemática
Palavras-chave:
Educação matemática, Memórias de formação, Sentidos da escolaResumo
O presente artigo discute a diversão como um dos sentidos atribuídos à escola, sendo essa considerada em três dimensões: suspensão da realidade, dilatação da realidade e antecipação da realidade, com base nas contribuições de Marias. A análise é alicerçada em entrevistas narrativas realizadas com sete estudantes da graduação em Licenciatura em Matemática do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo, sendo esta parte da pesquisa desenvolvida no âmbito do Mestrado, que teve como inquietações: O que a escola faz com o sujeito? e O que o sujeito faz com aquilo que a escola lhe fez?. A pesquisa com os sete sujeitos buscou identificar e compreender sentidos da escola em diferentes fases da vida – antes, durante e após a escola – e suas contribuições para a constituição dos seus projetos pessoais. De modo geral, os anos iniciais das nossas vidas acontecem dentro da escola, onde se dá um dos primeiros contatos com o mundo para além da família. Lá aprendemos a nos relacionar, a contar, ler e escrever, entre outros saberes. Passar pela escola, em tese, possibilita a ascensão social. Mas, para que servem as escolas? Essas são construções e representações sociais, porém, cada sujeito, em sua experiência, lhe atribui um sentido. Um dos sentidos destacados pelos sujeitos foi a diversão que a escola proporcionou-lhes. Conforme se trará neste artigo, a escola, ao final, pode ser considerada divertida. A constituição da identidade social do sujeito é discutida a partir de projeto (Velho, Machado) e memória (Delory, Souza, por exemplo).
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