“Ser professor de química é”: percepções sobre docência e o seu papel social
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i46.8653Palavras-chave:
Educação Química, Formação de Professores, Ser professor éResumo
A interface dialógica entre a universidade e as escolas de Educação Básica é um espaço-tempo investigativo privilegiado para a formação docente. É neste campo inter relacional que acontece a necessária fusão entre os construtos do conhecimento acadêmico e o universo escolar, pois é no contato entre os pares que os licenciandos se identificam e se reconhecem como profissionais do ensino. Em face ao exposto, apresentamos neste artigo os resultados de uma pesquisa sobre Ser professor de Química realizada com sete estudantes de um curso de licenciatura de uma universidade baiana. O grupo investigado respondeu ao questionamento sobre Ser professor de Química, trazendo suas justificativas. As expressões elencadas foram submetidas à aplicação Web WordClouds, para criação da nuvem de palavras, evidenciando as evocações mais expressivas. O resultado obtido evidenciou os termos Conhecimento, Ensino, Ciência e Autonomia. Conforme Bardin, realizamos a análise de conteúdo das justificativas de todos os termos elencados pelos licenciandos emergindo as categorias Ciência e Sociedade, Ambiente físico e Profissionalização. Dos resultados encontrados podemos concluir que este grupo percebe a importância da formação pedagógica realizada no intercâmbio entre a universidade e a escola caracterizando o papel social da docência e da profissionalização docente.
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