Nova tentativa de padronização dos currículos dos cursos de licenciatura no Brasil: a BNC-formação
DOI:
https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i46.8916Palavras-chave:
Formação de professores, Política educacional, PadronizaçãoResumo
O objetivo deste artigo é analisar a nova tentativa de padronização dos currículos dos cursos de formação de professores da educação básica no Brasil, a partir do contexto político conservador que se instalou no país após o golpe de 2016 e a consolidação desse golpe por meio do resultado das “eleições” presidenciais de 2018 que levou a extrema direita de volta ao poder. Alinhados à chamada “ideologia de mercado”, os governos que se sucederam a partir do golpe de 2016 abraçaram o discurso de assegurar a “coerência” entre as diretrizes curriculares nacionais para a formação docente e a Base Nacional Comum Curricular da Educação Básica (BNCC-Educação Básica) e isto certamente representou o retorno à tentativa de homogeneizar as propostas curriculares dos cursos de formação de professores no país. Não há dúvidas que, de maneira semelhante ao que aconteceu no Brasil durante os governos militares ditatoriais (1964-1985), que tentaram controlar as propostas curriculares dos cursos de graduação e, mais especificamente, dos cursos de formação de professores, por meio dos chamados “currículos mínimos”, a BNC-Formação trata-se de uma nova tentativa de uniformizar os currículos das licenciaturas no país.
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