Arqueologia como metodologia e biopolítica como discurso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i48.8946

Palavras-chave:

Currículo, Metodologia, Foucault

Resumo

Trataremos aqui do itinerário foucaultiano, associado à noção de Biopolítica, política da vida, ou de como a economia política constrói discursos que incidem diretamente sobre o campo da Educação, em itinerários de pesquisa (metodologias?) que se utilizam ou não da ótica foucaultiana. O presente artigo divide-se em três partes, a saber, (1) a arqueologia como “metodologia científica”, (2) itinerários metodológicos como discurso e (3) a biopolítica como produção discursiva. Na primeira parte, estudaremos a noção da arqueologia foucaultiana como método de pesquisa e produção discursiva. Na segunda parte, analisaremos três itinerários de pesquisa a partir de três artigos: Base Nacional Curricular Comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para educação, de Elizabeth Macedo (2014); Reformas curriculares e formação inicial: saberes e profissionalização, de Maria Manuela Alves Garcia (2015); e Os reformadores empresariais da educação e a disputa pelo controle do processo pedagógico na escola, de Luiz Carlos Freitas (2014). Por fim, analisaremos os efeitos da economia política e do mercado, através das noções homo oeconomicus e biopolítica como metodologia de produção dos discursos.

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Biografia do Autor

Guilherme Augusto Rezende Lemos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Brasil

Doutor em Educação pela UERJ. É professor da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-graduação em Educação – ProPEd – UERJ. FAPERJ: APQ1 (2016), ARC (2019). Vice-líder do Grupo Currículo, cultura e diferença, liderado por Elizabeth Macedo, financiamento CNPq, Capes e Faperj

Referências

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Publicado

2021-09-01

Como Citar

LEMOS, G. A. R. Arqueologia como metodologia e biopolítica como discurso. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 17, n. 48, p. 178-195, 2021. DOI: 10.22481/praxisedu.v17i48.8946. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/8946. Acesso em: 7 nov. 2024.