TY - JOUR AU - Sá, Rubens Lacerda de PY - 2021/08/31 Y2 - 2024/03/29 TI - Ética, decolonialidade e migração à luz do pensamento freireano JF - Práxis Educacional JA - RPE VL - 17 IS - 47 SE - DO - 10.22481/praxisedu.v17i47.8739 UR - https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/8739 SP - 44-65 AB - <p>Dissertar sobre o pensamento de Paulo Freire é um privilégio e uma responsabilidade, pois se trata de uma tarefa árdua apreender as nuances e a riqueza de suas ideias e ideais, bem como relacioná-los com a realidade social. Dito isso e tendo aceito esse desafio, pretendo neste ensaio alinhavar os princípios da Ética ao longo da história, à proposta decolonial e aos movimentos de migração observados na contemporaneidade. Todos esses serão banhados no pensamento freireano expressos na sua obra <em>Pedagogia da autonomia</em> (66ª ed., 2020). Falar em Ética implica em compreender modos particulares de ser e de estar no mundo, com a humanidade e pela humanidade. Pensar a decolonialidade enquanto movimento de fronteira a partir de uma condição de subalternidade implica compreender o tripé crítica, crise e criticidade e o mundo a partir do próprio mundo com suas epistemes e contradições. Enveredar pelas trilhas do fluxo migratório implica em relações de alteridade e na percepção de responsabilidade pelo outro para além de fronteiras políticas e geográficas. Por fim, imergir essas três categorias no pensamento filosófico de Paulo Freire significa a disposição de assumir o compromisso de ser <em>gente mais gente </em>(última frase do livro!). Este ensaio enseja uma tarefa enorme, mas que despretensiosamente me proponho a iniciar em diálogo a ser construído com meus leitores</p> ER -