Práxis Educacional
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<div align="justify">A Revista Práxis Educacional é um periódico em fluxo contínuo, eletrônico, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd), da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Publica artigos inéditos resultantes de pesquisas científicas, além de resenhas de livros. Artigos de revisão sistemática de literatura, somente são aceitos desde que apresentem orientações inéditas para pesquisa futuras. Seu objetivo central é divulgar pesquisas e estudos vinculados ao campo da educação, desenvolvidos por pesquisadores de diferentes contextos educacionais do Brasil e do exterior. <u><span style="font-size: 10.5pt; font-family: 'Segoe UI',sans-serif;">A revista não cobra nenhum tipo de taxa para a publicação dos textos.</span></u></div> <div align="justify"><strong>ISSN </strong>2178-2679<strong> - </strong><strong>DOI: </strong>10.22481/praxisedu<strong> - </strong><strong>Área: </strong>Educação<strong> - </strong><strong>Qualis Periódicos: </strong>A2 (2017-2020) <strong>-</strong> <strong>Submissão de manuscritos: </strong>contínua<strong> - </strong><strong>Periodicidade de publicação: </strong>Fluxo Contínuo.</div>Edições UESBpt-BRPráxis Educacional1809-0249<p><strong>Você é livre para:</strong></p> <p>Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.</p> <p><strong>Sob os seguintes termos:</strong></p> <p>Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.</p> <p>Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.</p>A ERER na proposta curricular do ensino fundamental, do estado do Amazonas
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<p>Este estudo pode ser considerado como uma pesquisa qualitativa, do tipo documental, orientada pela análise de conteúdo, de Laurence Bardin (2016), e aporte teórico centrado nas noções conceituais de currículo, dominação simbólica e representações, propostas por Goodson (2018), Bourdieu (2010) e Chartier (1991), respectivamente. No que tange à ERER, acionamos as reflexões de Silva (2019) e Coelho (2018). A análise do RCA demonstra que, a despeito dos esforços para incorporar a temática da ERER, ainda existem lacunas significativas na abordagem da diversidade e da diferença nos componentes curriculares. Essas ausências revelam-se especialmente nas áreas de Matemática e Ciências da Natureza, o que reflete, entre outros fatores, a parca articulação pedagógica e interdisciplinar necessária para promover uma educação verdadeiramente antirracista e equitativa. O RCA, ao reconhecer a complexidade e a relevância da diversidade e da diferença, apresenta elementos que contribuem para avanços significativos, como a incorporação das Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, entretanto, percebemos a necessidade da inserção dessa temática de modo consubstanciado, promovendo discussões que contribuam efetivamente para o combate à discriminação e ao racismo nos currículos da Educação Básica e do Ensino Superior.</p>Wilma de Nazaré Baía CoelhoNicelma Josenila Costa de Brito
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2025-01-172025-01-172152e15826e1582610.22481/praxisedu.v21i52.15826Práticas pedagógicas para alunos com autismo: uma análise à luz das práticas baseadas em evidências
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<p>A literatura vem destacando a carência de publicações sobre práticas pedagógicas que visem a minimizar as barreiras à participação e aprendizagem de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas. Esta pesquisa objetivou relatar as intervenções realizadas em um Atendimento Educacional Especializado (AEE) com alunos com TEA para analisar seus fundamentos teóricos e considerá-las à luz de Práticas Baseadas em Evidências (PBE). A amostra contou com oito alunos com TEA. Foram analisadas videogravações de 43 atendimentos realizados pelo serviço de AEE resultando na identificação de nove práticas afins à PBE, descritas em forma de relatos sobre como as práticas foram observadas nos vídeos: Apoio Visual, Reforçamento, Apoio Visual/Reforçamento, Intervenção Naturalística/Modelagem, Promptings, Análise de Tarefa, Intervenção Mediada por Pares, Intervenção Baseada no Antecedente, Comunicação Alternativa e Aumentativa. Conclui-se que a identificação e descrição destas estratégias de intervenção podem auxiliar professores na escolha de metodologias pedagógicas para alunos com autismo no serviço de AEE. Discute-se a respeito da necessidade de aproximação do conhecimento científico à escola.</p>Mariele FinattoCarlo Schmidt
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2025-01-172025-01-172152e13618e1361810.22481/praxisedu.v21i52.13618Entre o previsto e o vivido na educação de jovens e adultos: incômodos, angústias e denúncias
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<p>A Educação de pessoas Jovens, Adultas e Idosas investigada a partir das narrativas de 12 professores e professoras de matemática da Rede Estadual de Educação (REE), do estado de Mato Grosso do Sul, centro-oeste brasileiro foi o objeto de pesquisa de Daniel (2022). Partindo desta produção, e da constituição dos materiais narrativos, excertos foram selecionados, evidenciando incômodos, angústias e denúncias. A pesquisa em questão é ancorada na metodologia da História Oral, uma vez que evidencia as singularidades de sujeitos, cenários e conhecimentos reunidos em histórias que contam sobre acontecimentos do cotidiano escolar. Excertos narrativos que evidenciam os gritos de professores sobre as condições de formação a que foram submetidos, exames de certificação que perpassam a modalidade e exclusões causadas pela própria matemática. Gritos que mobilizam a escrita, os questionamentos e explicitam o que foge ao previsto na legislação e escancaram as situações dessa modalidade muitas vezes esquecida. </p>Lilian Oliveira DanielCarla Regina Mariano da Silva
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2025-01-172025-01-172152e14172e1417210.22481/praxisedu.v21i52.14172Critérios de idoneidade didática como instrumento de avaliação dos cursos de medicina
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<p>Mudanças ocorridas no cenário da saúde, no Brasil, em especial entre as décadas de 1980-1990, impactaram diretamente no modelo de educação a ser implementado para as graduações nessa área. No caso do curso de Medicina, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de 2001 e 2014 surgem como orientações desse novo modelo que privilegia a aprendizagem com autonomia e centrado no estudante. Avaliar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem na Medicina, com instrumentos padronizados, auxiliaria instituições a compreender se os cursos estão em consonância com essas diretrizes. Sendo assim, o trabalho objetiva apresentar um instrumento de avaliação para cursos de Medicina, adaptado dos Critérios de Idoneidade Didática (CID). Foi utilizada a pesquisa documental, com análise das DCN para o curso de Medicina de 2014, a fim de adaptar os CID para avaliação da qualidade desses cursos. Primeiramente, estabeleceu-se categorias <em>a priori</em> com base nos CID. Após esse procedimento, fez-se a análise das DCN para adequação dos critérios. Como resultado, obteve-se um instrumento de avaliação, com indicadores internos e externos, que permite verificar a qualidade da graduação a ser implementada ou já em andamento, baseando-se nas dimensões Epistêmica, Cognitiva, Interacional, Mediacional, Emocional e Ecológica. Foram necessárias adequações nos CID pensando em como se dá o processo saúde-doença, as metodologias de aprendizagem na área da saúde, a avaliação da aprendizagem e a interação entre discente com o serviço de saúde. O instrumento obtido constitui-se em uma ferramenta inovadora para avaliação do processo de ensino-aprendizagem para o curso de Medicina, trazendo níveis de adequação didática.</p>Pedro VasconcelosTânia Cristina GusmãoAna Cristina Duarte
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2025-03-012025-03-012152e12664e1266410.22481/praxisedu.v21i52.12664Educação Não-Formal e espaços não-formais de educação nas licenciaturas em Ciências da Natureza
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<p>Este artigo teve como objetivo analisar as temáticas “Educação Não-Formal” (ENF) e “Espaços Não-Formais de Educação” (ENFE) nos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) de cursos de Licenciatura na área de Ciências da Natureza. A fundamentação teórica tem como base Bernadete Gatti e Maria Amélia Santoro Franco para a formação de professores e Maria da Glória Gohn e Daniela Franco Carvalho Jacobucci para as discussões sobre ENF e ENFE. O estudo é de natureza qualitativa, exploratória e documental, realizado a partir análise dos PPC’s. Para a delimitação do lócus da pesquisa, estabeleceu-se recorte espacial: Instituições de Ensino Superior (IES) presentes do Estado do Espírito Santo, recorte sistêmico: IES mantidas pelo Governo Federal, e recorte de modalidade: IES com cursos de Licenciatura ofertados na modalidade presencial. A partir das análises realizadas, verificou-se que, com a reestruturação curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo – Campus Alegre, ocorreu a criação da disciplina “Ensino de Ciências Naturais em Espaços Não Formais”. Todavia, em nenhum dos outros onze cursos, foi identificada disciplina com nomenclatura que aborde as temáticas pesquisadas. Identificou-se ainda, maior presença dos ENFE nos conteúdos e em demais tópicos dos PPC’s após suas atualizações. Entretanto, reforça-se a contínua ausência da ENF nos processos formativos dos cursos de Licenciatura participantes da pesquisa. Considera-se necessária a reestruturação curricular dos PPC’s, levando em conta a baixa frequência da inserção de temáticas de relevância para a formação de professores.</p>Manoel Augusto Polastreli BarbosaPedro José Garcia JúniorAntonio Donizetti Sgarbi
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2025-03-012025-03-012152e14483e1448310.22481/praxisedu.v21i52.14483“Quando a participação das crianças é uma miragem”: obstáculos em contextos educativos
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<p>O reconhecimento jurídico, político e simbólico dos direitos de participação das crianças, a partir da Convenção dos Direitos da Criança, em 1989, a par do reconhecimento científico, com o desenvolvimento dos Estudos Sociais da Infância, contribuiu para um processo de transição paradigmática e alteração nos modos de compreender a infância e as crianças. No entanto, a análise da realidade remete-nos para um hiato entre discursos e práticas, no que diz respeito à efetividade da participação das crianças nos contextos educativos. Com base nestas premissas, foram desenvolvidos dois estudos de caso, em duas escolas públicas da cidade de Lisboa, no âmbito do projeto XXX [referência ao Projeto será colocada caso o artigo seja aceite] (Comissão Europeia). As observações e as entrevistas realizadas com crianças e profissionais dos dois contextos educativos (formal e não formal), entre março de 2022 e junho de 2023, possibilitam identificar três lógicas - <em>temporalidades divergentes</em>, <em>dinâmicas organizacionais e</em> <em>práticas pedagógicas</em> – que obstaculizam a promoção do direito das crianças à participação naqueles contextos e, consequentemente, apontam para escolas como espaços da vida (pouco) democráticos para as crianças. </p>Catarina TomásCarolina GonçalvesJuliana Oliveira
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2025-04-012025-04-012152e13456e1345610.22481/praxisedu.v21i52.13456As diferenças entre as pesquisas do tipo estado da arte e estado do conhecimento em educação
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<p>Este artigo, de caráter bibliográfico, sobre as pesquisas do tipo Estado da Arte e Estado do Conhecimento, apresenta como problema de pesquisa o seguinte questionamento: quais são as diferenças existentes entre os estudos de revisão Estado da Arte e Estado do Conhecimento? Para responder a essa pergunta, esta investigação tem o objetivo de descrever e caracterizar as principais diferenças existentes entre esses dois tipos de estudos de revisão, que, muitas vezes, acabam sendo utilizados como sinônimos. A partir da pesquisa bibliográfica realizada, foi possível constatar que as pesquisas do tipo Estado da Arte e Estado do Conhecimento buscam mapear, identificar e refletir a produção do conhecimento acerca de um determinado tema e adquirem diferentes contornos de acordo com sua intencionalidade e abrangência. Sobressaem as seguintes diferenças encontradas: o Estado da Arte é um conceito abrangente que busca a visão ampla da totalidade, contemplando a produção existente oriunda das diferentes áreas do conhecimento. Em contrapartida, o Estado do Conhecimento é mais específico e pode focar em uma única área do conhecimento, contemplando uma produção mais restrita, caracterizando-se pelo processo analítico interpretativo.</p>Paulo Roberto Dalla ValleElisiane Krumenauer AmaralJacques de Lima Ferreira
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2025-04-012025-04-012152e14274e1427410.22481/praxisedu.v21i52.14274Tecnologia assistiva em salas de recursos multifuncionais para ensinar matemática: percepções docentes
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<p>Ensinar matemática na perspectiva inclusiva tem motivado importantes reflexões, tanto dentro quanto fora das instituições escolares. A área de tecnologia assistiva tem promovido esse ideal e auxiliado no ensino dos alunos do atendimento educacional especializado. Nessa conjuntura, realizou-se uma pesquisa que objetivou compreender como as docentes das salas de recursos multifuncionais, atuantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental num município do Paraná, empregam a tecnologia assistiva e os seus meios para ensinar matemática em suas práticas, e conhecer quais deles são os mais utilizados. Participaram da pesquisa quinze docentes, a qual teve um caráter qualitativo, exploratório, fundamentada num levantamento bibliográfico sobre referências relevantes ao assunto, apresentando um questionário como o instrumento para a coleta de dados. Nas análises desses dados, utilizou-se uma abordagem qualitativa baseada na técnica de análise textual discursiva. Dessa apreciação, aportaram três temáticas principais, a saber: a) salas de recursos multifuncionais e inclusão; b) salas de recursos multifuncionais e matemática e; c) tecnologia assistiva. Pelas temáticas elencadas, percebeu-se que as docentes reconhecem as salas de recursos multifuncionais do município como um ambiente importante e como suporte fundamental para efetivação da inclusão, e que o ensino de matemática nesses espaços ocorre, sobretudo, por meio de jogos e materiais educativos manipuláveis e adaptados para os alunos, majoritariamente confeccionados e contextualizados pelas próprias docentes.</p>Larissa Leal Scapin GubertMarcos Lübeck
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2025-04-012025-04-012152e14601e1460110.22481/praxisedu.v21i52.14601Condições de trabalho docente na educação especial no estado de Mato Grosso do Sul (2008-2024)
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<p>O objetivo deste estudo é investigar o perfil, a formação e as condições de trabalho dos professores e profissionais da Educação Especial (EE) em Mato Grosso do Sul (MS). As “condições de trabalho docente” incluem aspectos como remuneração, infraestrutura, jornada, satisfação profissional e saúde dos educadores (Oliveira; Assunção, 2011). As análises apresentadas referem-se à pesquisa de doutorado da primeira autora. Foi adotado o método de pesquisa <em>survey,</em> por meio de questionários <em>online</em> autoadministráveis, após a aprovação do Comitê de Ética, aplicado a 361 profissionais, escolhidos por meio de amostragem estratificada em onze estratos. Os dados foram coletados de professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e professores/profissionais de apoio de alunos com deficiências atuantes na educação pública em Mato Grosso do Sul nos 79 municípios do estado. A pesquisa adota o Materialismo Histórico Dialético (MHD) como base metodológica, com abordagem quanti-qualitativa. Para a análise dos dados, de forma descritiva e analítica, utilizou-se o software estatístico de interface gráfica Jamovi versão 2.3.18. Os resultados indicam que 88,4% dos 361 docentes participantes possuem contratos temporários, predominando profissionais mulheres na Educação Especial. No entanto, a pesquisa aponta uma baixa diversidade étnico-racial, com limitada representatividade de docentes indígenas, negros e pessoas com deficiência. Elementos como disparidade salarial, sobrecarga de trabalho, ausência de horário de atividade e infraestrutura foram identificados como fatores que agravam a precarização, a intensificação e a flexibilização do trabalho docente da EE.</p>Sandra Regina de Oliveira de SouzaAndréia Nunes Militão
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2025-04-012025-04-012152e15909e1590910.22481/praxisedu.v21i52.15909A atuação dos Aparelhos Privados de hegemonia para controle da educação
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<p>O artigo analisa a participação dos Aparelhos Privados de Hegemonia - APH na criação de consenso em torno da implementação da BNCC e sua articulação para manter a hegemonia. Consiste em um recorte das análises preliminares da Pesquisa “A BNCC no controle da educação pública: mecanismos neoliberais para conter as perspectivas educacionais emancipatórias,” realizada no âmbito da Rede Diversidade e Autonomia na Educação Pública - REDAP, sob a coordenação da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Universidade Federal de Alagoas - UFAL e Universidade Federal da Bahia - UFBA. Trata-se de uma pesquisa matricial, de abordagem qualitativa buscando compreender os efeitos da BNCC na educação pública. O procedimento metodológico foi a revisão de literatura e o levantamento de informações em plataformas e sites das fundações e institutos especialmente, os sites do Todos Pela Educação e do Todos pela Base. O método de pesquisa é o Materialismo Histórico-Dialético orientado pela perspectiva gramsciana, a partir das categorias hegemonia, consenso e Aparelho Privado de Hegemonia - APH. Os dados preliminares apontam que os APH formam uma rede com uma variedade de ações em torno da gestão da educação e da formação continuada dos setores ligados à escola, inserindo a educação na lógica do mundo empresarial</p>Ivânia Paula Freitas de Souza SenaValéria Prazeres dos SantosRoseane Oliveira Rios
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2025-04-012025-04-012152e14891e1489110.22481/praxisedu.v21i52.14891A educação no pós-pandemia: uma revisão de escopo sobre os percalços a serem superados
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/15869
<p>A pesquisa trata dos problemas educacionais asseverados com a crise sanitária causada pela Covid-19, especialmente no tocante ao <em>burnout</em> e à precarização do trabalho do docente. O objetivo foi sistematizar os principais problemas educacionais do período pandêmico que acarretaram maior precarização do trabalho docente e esgotamento nos professores apontados pela literatura científica na Web of Science (2019-2023). Desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, do tipo revisão de escopo, que utilizou a literatura publicada em acesso aberto na <em>Web of Science</em> como objeto de estudo. Noventa documentos foram organizados no protocolo <em>Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses</em>, dos quais 27 foram processados no <em>Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires</em>. Da análise emergiram cinco categorias temáticas: <em>study methodology</em>; <em>variety of resources</em>; <em>teacher characteristics</em>; <em>emotional exhaustion vs.</em> <em>job satisfaction</em>; e <em>work-related situations</em>. Elucidou-se que a escassez de recursos para o trabalho docente, associada a particularidades da personalidade, piora os níveis de <em>burnout</em>, mas tal síndrome é multicausal, portanto sua prevenção e controle requisitam medidas amplas a nível local e decisório que reverberem em valorização docente. A relevância do estudo consiste na sistematização dos problemas relatados em estudos científicos para subsidiar uma análise propositiva de políticas públicas.</p>Lia Machado Fiuza FialhoFelipe Queiroz SiqueiraVanusa Nascimento Sabino Neves
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2024-04-012024-04-012152e15869e1586910.22481/praxisedu.v21i52.15869A biblioteca escolar na lei e para além da lei – uma análise
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<p>Este artigo reflete sobre os fundamentos e razões de ser da biblioteca escolar, considerando um modelo de educação formativa e, desde essa perspectiva, examina a Lei nº 14.837/2024, com ênfase na concepção de biblioteca que sustenta a implementação do Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares, especialmente no que concerne à sua relevância para a Educação. Para isso, expõem-se os pressupostos da educação formal como direito e necessidade; em seguida, exploram-se os princípios que sustentam a biblioteca da escola; finalmente, discute-se a Lei, destacando seus limites e problemas, tendo como base o que deve ser uma biblioteca da escola. Conclui que a distância conceitual entre Educação e Biblioteconomia está na centralidade dos desafios que se colocam para que as bibliotecas existam e funcionem nas escolas.</p>Fabíola Ribeiro FariasLuiz Percival Leme Britto
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2025-04-012025-04-012152e16021e1602110.22481/praxisedu.v21i52.16021