EDUCACIÓN PROFESIONAL EN BRASIL Y PORTUGAL: RELACIÓN CON EL SECTOR PRODUCTIVO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/rpe.v16i43.6948

Palabras clave:

Educación professional, Sector productivo, Formación integral

Resumen

El propósito del texto es reflexionar sobre la relación entre la Política de Educación Profesional y el sector productivo basada en documentos normativos de Brasil y Portugal. La Educación Profesional es una modalidad de enseñanza que, a lo largo de las décadas, se presenta como un desafío, ya que, por un lado, hay un grupo de investigadores que defienden la formación integral del hombre y por otro están los documentos normativos que legitiman este proceso de capacitación destinado a calificar a la fuerza laboral para satisfacer las demandas del sector productivo en diferentes contextos históricos. Esta polaridad se ha observado durante varios siglos en el discurso de los investigadores y en el registro contenido en los documentos normativos que tratan el tema. Este artículo tuvo como procedimientos metodológicos la investigación bibliográfica y documental. Los principales resultados indican que, aunque la Educación Profesional refuerza el propósito del sistema capitalista de satisfacer las demandas de acompañar la producción, distribución y comercialización de bienes, servicios y productos, es posible ofrecer una capacitación integral para los estudiantes observados en ambos países.

 

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Biografía del autor/a

Valdivina Alves Ferreira, Universidade Católica de Brasília

Doutora em Educação, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás); Docente no Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado – Universidade Católica de Brasília (UCB), Brasília/DF; Grupo de Estudos e Pesquisas: Políticas Públicas Educacionais no âmbito da educação básica.

Maria Luísa Cerdeira, UNIVERSIDADE DE LISBOA

 

 

 

Citas

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Publicado

2020-12-01

Cómo citar

FERREIRA, V. A. .; CERDEIRA, M. L. EDUCACIÓN PROFESIONAL EN BRASIL Y PORTUGAL: RELACIÓN CON EL SECTOR PRODUCTIVO. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 43, p. 229-253, 2020. DOI: 10.22481/rpe.v16i43.6948. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6948. Acesso em: 23 nov. 2024.