Atravessando os portões: educação nos terreiros ou o que a escola poderia aprender

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i46.8678

Palavras-chave:

Educação, Terreiros, Escola formal

Resumo

Este artigo versa sobre os aspectos de uma educação emancipadora ligada às tradições de matrizes africanas, pensada aqui como a educação nos terreiros e as implicações desta com a educação escolar formal monocrática. Desnuda elementos específicos desta educação com base na tradição dos orixás, voduns e inkices e as apresenta enquanto possibilidades enunciativas de visões de mundo negadas e perseguidas durante todo o processo de formação da educação brasileira. Vislumbra um horizonte de alternativas para uma educação pluriétnica e pluriversal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Verônica Kimura, Universidade do Estado de Santa Catarina - Brasil

Doutoranda em Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) - Brasil; Programa de Pós-Graduação em Educação; Observatório de práticas escolares.

Geovana Mendonça Lunardi Mendes, Universidade do Estado de Santa Catarina - Brasil

Pós-doutora em Educação, Arizona State University: Universidade do Estado de Santa Catarina(UDESC) – Brasil; Programa de Pós-graduação em Educação; Observatório de práticas escolares.

Referências

BENISTE, José. Òrun Àiyé – O Encontro de Dois Mundos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

CAPUTO, Stela Guedes. Educação nos Terreiros e como a escola se relaciona com as crianças de candomblé. Rio de Janeiro: FAPERJ e Pallas, 2012.

FREITAS, Marcos Cesar de. O Aluno Incluído na Educação Básica. São Paulo: Editora Cortez, 2016..

HAMPATÉ BÂ, Amadou. Tradição Viva. In: KI-ZERBO (org). História da África Geral I. Metodologia e Pré-história da África. São Paulo: Ed. Ática/UNESCO, 1980.

MACHADO, Vanda. Pele da Cor da Noite. Salvador: EDUFBA, 2013.

MOREIRA, Rodrigo B. e PERETI, Emerson. A Árvore do Esquecimento e as Tentativas de Destruição da Memória Afrodiaspórica. In: Revista UNIABEU, v.13, n.33, 2020.

MORTARI, Claudia. Pensando a Diáspora Africana: algumas questões. In: MORTARI, Claudia (Org.) Introdução aos Estudos Africanos e da Diáspora. Florianópolis: DIOESC/UDESC, 2015.

PARÉS. Luis Nicolau. A Formação do Candomblé – História e ritual da nação Jêje na Bahia. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2007.

RAMOSE, Mogobe. A importância vital do “Nós”. In: Revista do Instituto Unisinos – Edição 353. São Leopoldo, 2010.

SANTOS, Boaventura de Souza. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Ed. Cortez, 2010.

SANTOS, Juana Elbein dos. Os Nagô e a Morte. Petrópolis: Vozes, 1975.

SILVA, Antonia Almeida; SCAFF, Elisângela Alves da Silva e JACOMINI, Márcia Aparecida. Políticas Públicas e Políticas Educacionais: percursos históricos, interfaces e contradições das produções na década de 2000. In: Revista HISTEDBR On-line, Campinas, março de 2016.

SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Petrópolis: Vozes, 1988.

_______________ Reinventando a Educação: diversidade, descolonização e redes. Petrópolis: Vozes: 2012.

ZENÍCOLA, Denise Mancebo. Performance e Ritual: a dança das Iabás no Xirê. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014.

Downloads

Publicado

2021-07-01

Como Citar

KIMURA, V.; MENDES, G. M. L. Atravessando os portões: educação nos terreiros ou o que a escola poderia aprender. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 17, n. 46, p. 237-251, 2021. DOI: 10.22481/praxisedu.v17i46.8678. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/8678. Acesso em: 24 abr. 2024.