Directrizes curriculares para la formación inicial de profesores: ?estandarizar para controlar?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/praxisedu.v17i46.8917

Palabras clave:

Artesanìa docente, Formacióncultural, Politica de formación de professores

Resumen

Este artículo discuti la estandarización de la formación inicial docente, impuesta por el Parecer CNE / CP 22/2019 y la Resolución CNE / CP 02/2019, como una “grada” formativa que quita el sujeto y la subjetividad de los docentes del proceso formativo, centrándose en la dimensión técnica de la formación con destrezas y habilidades predefinidas y estableciendo estándares que pueden ser utilizados en una evaluación docente a gran escala en forma de auditoría. Las identidades docentes se fabrican cuando prescribe las formas de ser y del hacer pedagógico y alinea la formación con los contenidos dela BNCC, dentro del modelo de gestión que sustenta el paquete de reformas en curso. Hayun cambio profundo en los fundamentos, objetivos, contenidos y estructura de la formación inicial, asociada a la cultura del desempeño, enfocada la gestión de resultados del proyecto de capital. Son cambios que expropian el modo de producción de los docentes controlando su labor que somete el conocimiento tácito construido en situaciones laborales y subsidian su práctica, su artesanía docente. Elcurrículo enyesado expropia el conocimiento creativo, constituido por contenidos vinculados al campo del arte, la estética, el análisis del contexto crítico, el fortalecimiento de aspectos éticos, etc., inherentes a la formación cultural y al desarrollo humano. Con esta intencionalidad formativa, se perfila una cultura de heterogeneidad, constituida por la estandarización, control y la evaluación (a la Nueva Gestión Pública - NGE); campo fértil para la implantación de la ideología basada en el libre mercado competitivo que intensifica la explotación del trabajador.

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Biografía del autor/a

Margareth Fadanelli Simionato, Universidade Federal de Santa Catarina – Brasil

Pós Doutoranda - Educação. UFSC- Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas: Formação de Professores e Práticas de Ensino – FOPPE e do Grupo de Pesquisa Trabalho, Movimentos Sociais e Educação.

Márcia de Souza Hobold, Universidade Federal de Santa Catarina – Brasil

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Doutora em Educação pela PUC SP. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas: Formação de Professores e Práticas de Ensino – FOPPE. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

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Publicado

2021-07-01

Cómo citar

SIMIONATO, M. F.; HOBOLD, M. de S. Directrizes curriculares para la formación inicial de profesores: ?estandarizar para controlar? . Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 17, n. 46, p. 72-88, 2021. DOI: 10.22481/praxisedu.v17i46.8917. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/8917. Acesso em: 2 ene. 2025.