ENSAIO SOBRE A CONTRAPOSIÇÃO MARXIANA À TEORIA DO GÊNIO

Autores

  • Alexandre de Jesus Santos
  • Jasson da Silva Martins

DOI:

https://doi.org/10.22481/rbba.v6i2.3662

Palavras-chave:

Teoria do gênio, Contradições sociais, Arte, Artista

Resumo

Durante muitos séculos da história ocidental, a tradição filosófica vem atribuindo aos gênios toda a responsabilidade pela criação artística, compreendendo esta última como um desdobramento necessário e, portanto, inevitável resultante da inspiração transcendental e da personalidade peculiar característica de alguns poucos sujeitos iluminados. Em linhas gerais, os principais expoentes da história da filosofia ocidental, de Platão até Hegel, conceberam o gênio como preceptor daquelas consideradas como sendo as mais belas obras já produzidas pela humanidade. Somente a partir do segundo quartel do século XIX, Marx e Engels romperam radicalmente com esta concepção, compreendendo a arte e o artista, não como singularidades puras manifestas no mundo médium da relação entre o transcendental e o material, mas como sujeitos históricos, fruto e expressão das contradições sociais inerente às sociedades de classes.

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

Santos, A. de J., & Martins, J. da S. (2017). ENSAIO SOBRE A CONTRAPOSIÇÃO MARXIANA À TEORIA DO GÊNIO. Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo Entre As Ciências, 6(2), 36-64. https://doi.org/10.22481/rbba.v6i2.3662

Edição

Seção

Dossiê Temático