A Teoria da Evolução como harmonia teórica: o percurso harmônico de Charles Darwin

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/rbba.v10i01.8078

Palavras-chave:

Darwin, Teoria da Seleção Natural, Evolução, Biologia

Resumo

Como uma teoria se impõe nos meios científicos? Este ensaio busca responder a esta pergunta com o exemplo da Teoria da Seleção Natural de Darwin, utilizando o procedimento de compará-la a uma nova harmonia musical que precisou encontrar ouvidos preparados para a sua apreensão. Neste sentido, são discutidas algumas das estratégias de Darwin e seus colaboradores para granjear uma maior aceitação para a Teoria da Evolução no século XIX, e também as acomodações que precisaram ser feitas no texto darwiniano para enfrentar o meio científico e a sociedade de sua época.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José D'Assunção Barros, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professor Associado da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, nos cursos de Graduação e Pós-Graduação em História. Professor Permanente no Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense.

Referências

ARENDT, Hannah; Eichmman em Jerusalém: Um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

BROWNE, J. Darwin in Caricature: A Study in the Popularisation and Disseminatin of Evolution. Proceedings of the American Philosophical Society, n°145 (4), p.496-509, 2001.

DAWKINS, R. A Grande História da Evolução. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

DARWIN, Ch. A Origem das Espécies. Porto: Lello & Irmãos, 1946 [original: 1850].

ELSTER, J. Sour Grapes: Studies in the Subversion of Rationality. Cambridge: Cambridge University Press, 1983.

FESTINGER, L; RIECKEN, W. e SCHACHTER, S., When Prophecy Fails: A Social and Psychological Study of a Modern Group that Predicted the End of the World. Minnesota: University of Minnesota Press, 1956.

GOULD, S. J, (org.). As Cartas de Charles Darwin (1825-1859). São Paulo: UNESP, 1999.

GOULD, S. J. The Panda’s Thumb. New York: W. W. Norton, 1980.

GOULD, S. J. Ever Since Darwin. New York: W. W. Norton, 1977.

HENNIG. W. Phylogenetic Systematics. Illinois: University of Illinois Press, 1999 [original: 1950].

HUXLEY, Th. Darwiniana: a origem das espécies em debate. São Paulo: Madras, 2006.

HUXLEY, Th. “Evolution in Biology” In: Collected Essays II: Darwiniana. London: Macmillan, 1893-94. pp.187-226 [original: 1878].

PLANCK, Max. Scientific Autobiography and Other Papers. New York: Philosophical Library, 1949.

SCHOENBERG, A. Harmonia. São Paulo: Unesp, 1999 [original: 1911].

TENNEY, J. A history of ‘consonance’ and ‘dissonance’. New York: Excelsior Music Publishing Co., 1988.

WEIKART, Richard. From Darwin to Hitler: evolutionary ethics, eugenics, and racism in Germany. New York: MacMillan, 2004.

WHITE, Paul. Thomas Huxley: Making the Man of Science. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

Downloads

Publicado

2021-06-07

Como Citar

Barros, J. D. (2021). A Teoria da Evolução como harmonia teórica: o percurso harmônico de Charles Darwin. Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo Entre As Ciências, 10(01), 06-26. https://doi.org/10.22481/rbba.v10i01.8078