TY - JOUR AU - Lopes, Roberto Paulo Machado PY - 2018/07/26 Y2 - 2024/03/29 TI - ASSIMETRIAS DE GÊNERO NA CIÊNCIA BAIANA:UMA ABORDAGEM INSTITUCIONALISTA JF - Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo entre as ciências JA - RBBA Ciências (Online) VL - 7 IS - 1 SE - DO - 10.22481/rbba.v7i1.4078 UR - https://periodicos2.uesb.br/index.php/rbba/article/view/4078 SP - 419-450 AB - <p>Este artigo tem por objetivo avaliar a evolução da proporção de mulheres na formação e produção científica na Bahia e verificar as possíveis assimetrias de gênero na ciência baiana. As estatísticas são utilizadas de forma agregada e em análises segmentadas sobre a participação feminina: em projetos de inovação, na coordenação de projetos em áreas estratégicas e de excelência e na liderança de grupos que trabalham na fronteira da ciência. A base da análise deste trabalho é a Nova Economia Institucional (NEI), a partir da discussão sobre a qualidade das instituições e seu papel em canalizar, padronizar ou coordenar as interações entre os agentes sociais. O estudo utiliza como <em>proxy</em> da participação feminina na produção científica na Bahia a aprovação de projetos nos editais da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), entre os anos de 2008 e 2015. A formação científica por gênero é avaliada tendo por base as bolsas de pós-graduação e de iniciação científica concedidas pela Fapesb, entre os anos 2010 e 2017. A base para avaliação do mérito científico foram as bolsas de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os principais resultados mostram uma redução na desigualdade nos dados agregados, mas a persistência de fortes assimetrias na participação feminina em projetos de inovação e na liderança de grupos de excelência, que acaba se refletindo na baixa proporção de mulheres com bolsa produtividade 1 (PQ-1), do CNPq. A formação científica mostra uma reversão das desigualdades, com larga vantagem feminina.</p> ER -