TROPICALISMO Y BARBÁRIE: RESISTÊNCIA CULTURAL E DICTADURA MILITAR EN BRASIL EN LOS AÑOS 1960
DOI:
https://doi.org/10.22481/rbba.v8i2.6255Palabras clave:
Tropicalismo, Resistencia cultural, Barbarie, Dictadura Militar, BrasilResumen
A partir de los índices del clima represivo político-policial en Brasil a finales de la década de 1960, enunciados en las letras de las canciones tropicalistas, se identifica y analiza el carácter comprometido-insurreccional del discurso musical producido por el llamado Grupo Baiano como mecanismo de enfrentamiento político y de resistencia cultural a la barbarie institucionalizada con la consolidación del proyecto de modernización autoritaria-conservadora de la dictadura militar instalada con el golpe en abril de 1964. Desentonando del patrón formal de alineamiento dogmático entre el arte y la política, expresado en la temática nacional-popular de la canción implicada con el período, el Grupo Baiano, a través de la intervención tropicalista, incorporó el imaginario internacional de la juventud - rock n'roll (Beatles, Jimi Hendrix, Bob Dylan), drogas, libertad sexual y rebeldía - en las canciones urbanas, aspectos temáticos de la sociedad de consumo (la dimensión mercadológica de la música popular) y valorizó la diversidad musical / rítmica brasileña, en una actitud devoradora que retomaba el radicalismo de la vanguardia antropofágica del modernismo en 1928.
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