LAS CONDICIONES DE INFRAESTRUCTURA ESCOLAR, CUERPO DOCENTE E Y RELACIONES DE GÉNERO EN LA ESCUELA DE ENSEÑANZA FUNDAMENTAL: UN ESTUDIO DESCRIPTIVO EN ITAPETINGA, BA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/rbba.v9i1.6932

Palabras clave:

Escolarización, Género, Raza y etnia, Prácticas educativas

Resumen

El artículo recoge parte de los resultados de la investigación descriptiva que investigó las relaciones de género en una escuela primaria municipal, Itapetinga, BA, centrándose en el uso de prejuicios y la discriminación de género entre estudiantes y profesores-estudiantes y la influencia de las condiciones y la organización de la infraestructura de la escuela en el aprendizaje escolar, observando las estrategias utilizadas por la escuela (o no) para enseñar la formación de valores colectivos, la ciudadanía y la mejora de las relaciones entre los alumnos en la rutina escolar. El significado y el sentido de una práctica educativa exitosa, en la que buscamos apoyo, están anclados en las ideas de Arendt (1997), educación y emancipación de Adorno (1995), relaciones de género, cuerpo y proceso pedagógico en Louro (1997, 2000), Carvalho (2016, 2012) y otros. Con base en los teóricos, entendemos prácticas educativas exitosas que, además de generar aprendizaje positivo, formación de ciudadanía y condición humana, permiten mejorar las relaciones entre los estudiantes y el maestro-estudiante, expandiendo los sentimientos afectivos y los valores éticos, que mejoran las relaciones interpersonales en la escuela. En este texto, presentamos un recorte teórico y los resultados obtenidos con informantes y acciones sobre género y la intersección de raza y etnia. Estos resultados indican que, cuando la escuela se preocupa con la mejoría de las condiciones del ambiente escolar, como un lugar para encuentros agradables, saludables y la creación de estrategias para la formación de valores y ciudadanía de sus estudiantes, haciéndolos más alegres y afectivos, mejora las relaciones de interacción, sociabilidad, respeto por la diferencia, convivencia con la diversidad, responsabilidad por la vida e igualdad en la escuela, sin embargo, aún debe avanzar en esta dirección.

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Biografía del autor/a

Maria de Fátima de Andrade Ferreira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB

Maria de Fátima de Andrade Ferreira é Pós-doutora em Antropologia Social e Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Docente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Departamento de Ciências Humanas, Educação e Linguagem, Programa de Pós- graduação Mestrado em Ensino e Mestrado em Relações Étnicas e Contemporaneidade. Coordena o Núcleo de Pesquisa e Extensão Gestão em Educação e Estudos Transdisciplinares e Rede de Pesquisa Representações, Discursos e Violência na Escola (FAPESB/UESB). 

José Valdir Jesus de Santana, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal de São Carlos. Docente do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Mestrado em Ensino e Mestrado em Relações Étnicas e Contemporaneidade, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Coordena Grupo de Pesquisa em Etnicidades, Relações Raciais e Educação.

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Publicado

2020-07-01

Cómo citar

Ferreira, M. de F. de A., & de Santana, J. V. J. (2020). LAS CONDICIONES DE INFRAESTRUCTURA ESCOLAR, CUERPO DOCENTE E Y RELACIONES DE GÉNERO EN LA ESCUELA DE ENSEÑANZA FUNDAMENTAL: UN ESTUDIO DESCRIPTIVO EN ITAPETINGA, BA. Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo Entre Las Ciencias, 9(1), 34-53. https://doi.org/10.22481/rbba.v9i1.6932