Da expansão tecnológica do capital no campo à permanência e resistência camponesa pela via da educação

Autores

  • Suzane Tosta Souza
  • Guilherme Matos de Oliveira
  • Joelma Miranda Coutinho de Souza

DOI:

https://doi.org/10.22481/rbba.v6i1.1510

Palavras-chave:

Capital, Agronegócio, Tecnologia, Agricultura Familiar/Agricultura Camponesa, Educação do Campo

Resumo

O avanço do capital no campo brasileiro, fundamentado no discurso do desenvolvimento e da difusão de tecnologias voltadas ao aumento da produção e da produtividade, além de se estabelecer na forma própria do agronegócio, busca se expandir e se apropriar da produção camponesa. Para tanto, difunde o uso de tecnologias para tais unidades e a ilusão do desenvolvimento que, na prática, se efetiva na perda de sua relativa autonomia frente aos ditames do mercado. Por outro lado, partindo do entendimento das contradições nas quais o capital se reproduz, compreende-se que o campesinato se reafirma enquanto modo de vida – pela preservação de seus valores, quanto enquanto classe social, pelo papel político de enfrentamento à subordinação imposta pelo capital. Nessa luta pela reprodução camponesa, a educação do campo emerge como fundamental a fim de fomentar um projeto efetivamente voltado aos interesses daqueles sujeitos que vivem e se reproduzem por meio do trabalho na terra.

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Como Citar

Souza, S. T., de Oliveira, G. M., & de Souza, J. M. C. (2017). Da expansão tecnológica do capital no campo à permanência e resistência camponesa pela via da educação. Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo Entre As Ciências, 6(1), 35-54. https://doi.org/10.22481/rbba.v6i1.1510

Edição

Seção

Artigos de Fluxo Contínuo