n. 2 (2018): Segunda Edição
O futuro chegou e trouxe diversas incertezas. As diversas conquistas mundiais são opostas às transgressões de direitos e desrespeito às premissas mais básicas garantidas ao ser humano, ensejando grandes e profundos debates.
Os avanços nos direitos das mulheres, tais como redução do casamento infantil na Índia, são contrastados com o altíssimo índice de violência sexual em diversos países do Globo; os supostos avanços da legislação penal brasileira são diametralmente opostos às barbaridades legitimadas pelo Estado.
É diante deste cenário de contradições e imprecisões que a Universidade deve procurar canal de transformação social, pautando-se na pesquisa que tenha como intuito a quebra de paradigmas e o alcance da igualdade social. As discussões científicas devem sempre procurar atingir uma finalidade social e garantir o bem comum.
Diante da retirada de direitos dos brasileiros e da ausência de reconhecimento, por parte do Estado, das suas próprias mazelas, é preciso que a Academia adote um pensamento crítico para encarar e transformar essa realidade.
A 2ª Edição da RCCD foi planejada para discutir a atual conjuntura e apresentar as inquietudes dos estudantes de Direito diante de tantas injustiças e desigualdades que permeiam o País. A pesquisa deve transcender o papel e alcançar a realidade almejada, sendo meio de transformação e de construção de valores que promovam a igualdade.
A construção de um espaço como meio de resolução precisa ser constante. É neste sentido que a Revista Científica do Curso de Direito continua a promover discussões e incentiva a exploração do conhecimento na Universidade – e fora dela –, ao mesmo tempo que aprende a construir e democratizar este espaço.
Diante de tantas barreiras sociais a serem quebradas, esta edição pretende ser um martelo de transformação, porque o futuro chegou e ele deve ser Justo.
A Comissão Administrativa.