Revista Extensão & Cidadania

A contribuição de eventos técnicos no processo de ensino-aprendizagem em cursos de Engenharia Civil

2024-09-27T12:25:41-03:00

Os cursos de ensino superior têm ênfase em preparar os estudantes para o mercado de trabalho. Neste contexto, a participação dos estudantes em eventos técnicos pode ser uma valiosa ferramenta para complementar o aprendizado teórico. A participação em congressos, seminários, workshops e palestras permite a interação com colegas, pesquisadores e profissionais, promovendo o desenvolvimento pessoal e ampliação de conhecimentos. Embora não sejam obrigatórios, esses eventos ajudam os estudantes a se atualizarem sobre novas tecnologias e a expandirem sua rede de contatos profissionais, tornando-se mais competitivos para o ingresso na sua vida profissional. Dessa forma, este artigo busca relatar a contribuição de eventos técnicos no processo de ensino-aprendizagem em cursos de Engenharia Civil. Os subsídios para a realização deste estudo foram obtidos a partir da execução de seis ações de extensão sob a forma de palestras técnicas. Essas ações de extensão foram vinculadas a dois projetos de extensão denominados I e II ciclo de palestras de Engenharia Civil. Os eventos foram organizados por docentes, técnicos administrativos e discentes do campus São Carlos do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Os eventos alcançaram participantes internos e externos à instituição de ensino. As avaliações dos eventos foram positivas e mostraram um impacto positivo na formação acadêmica dos discentes. Em suma, os resultados demonstraram que a comunidade externa foi alcançada, houve protagonismo discente e contribuição efetiva no processo de ensino-aprendizagem dos discentes do curso de Engenharia Civil.

Relato do II Encontro de Meliponicultores promovido pelo Projeto Quintais de Mel do IFPR Assis Chateaubriand

2024-12-06T08:21:18-03:00

A Educação Ambiental é um tema que exige esforço de todos em nossa sociedade. O Projeto de Extensão Quintais de Mel visa contribuir com a disseminação dos conhecimentos sobre Educação Ambiental por meio das abelhas sem ferrão. O projeto é oriundo de um dos campi do Instituto Federal do Paraná (IFPR) no Oeste do Paraná, em uma cidade de aproximadamente 30 mil habitantes, e atende pessoas de diferentes idades desde 2019. Por meio da inclusão de escolas municipais em seu público, forma professores e abre aos estudantes o mundo novo das abelhas que não ferroam. Para comunidade geral, promove eventos como o II Encontro de Meliponicultores de Assis Chateaubriand e Região, foco deste relato. Este encontro foi realizado no segundo semestre de 2023 e contou com a presença de jovens a partir de 15 anos, e com maiores de 60 anos, totalizando 53 meliponicultores diferentes nos dois períodos do dia em que foi realizado - manhã e noite. Por ter sido realizado na referida unidade do IFPR, os estudantes regulares também foram o público do evento, porém, não contabilizados, visto que foram como ouvintes e não como meliponicultores.

CAALE: duas décadas dedicadas aos estudos e prática da lingua(gem)

2024-12-21T03:17:46-03:00

Este artigo é parte de um levantamento realizado a respeito dos 20 anos de existência do CAALE, Centro de autoacesso localizado na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Com base em uma abordagem metodológica qualitativa e na técnica da pesquisa documental, tem como propósito servir de registro comemorativo a essas duas décadas de existência e de homenagem a todos que colaboraram e continuam colaborando com essa realidade. Do mesmo modo, pretende trazer uma compreensão sobre a história e o fazer do Centro de autoacesso de modo a contribuir, por exemplo, para que este seja devidamente avaliado e aperfeiçoado na Instituição.

Extensão em Museologia Social e os valores culturais da natureza no Parque Nacional do Iguaçu

2024-12-14T21:15:02-03:00

A urgência climática e a interdisciplinaridade estabelecida entre os campos do conhecimento em busca de soluções para essa problemática promovem a associação de novas áreas em projetos de conservação do meio ambiente. As práticas não precisam ser lineares, e novas definições como a de Valor Cultural da Natureza podem contribuir na sensibilização dos cidadãos para a preservação e conservação ambiental. Neste trabalho analisamos a Ação de Extensão de Museologia Social, em atividade no Parque Nacional do Iguaçu, e seu alinhamento à conservação do patrimônio cultural, objetivo estratégico do ICMBio, enquanto gestor do Parque, bem como à definição de Valor Cultural da Natureza. A metodologia consiste num estudo de caso que compreende uma análise dos relatórios referentes aos anos de 2021 e 2022 e do projeto 2023-2024 da ação mencionada, bem como visita guiada aos espaços de execução da ação de extensão. Verifica-se que a ação vem se consolidando. É crescente o número de visitantes, participantes da ação, pesquisadores envolvidos, órgãos em parceria e doações de itens para o acervo. Tais elementos atestam as contribuições da ação enquanto sensibilização e práticas de conservação do Parque Nacional, atingindo objetivos do ICMBio de Educação Ambiental e conservação de seu patrimônio histórico e cultural.

Editorial

2024-12-29T10:57:52-03:00

Artes Cênicas, Ação Cultural e Extensão

2024-12-29T00:08:59-03:00

Neste Dossiê, acolhemos textos originais e inéditos nacionais que abordem pesquisas e/ou iniciativas resultantes de ações, eventos, projetos e/ou programas de extensão que tenham contribuído para estreitar os laços entre os campos da cultura e/ou das artes cênicas com grupos comunitários de distintos contextos. O intuito é o de perceber caminhos epistemológicos, procedimentais e artístico-pedagógicos que fortalecem horizontalmente as relações entre universidade e sociedade.

Teatro de grupo, ação cultural e extensão universitária no percurso de modernização do teatro brasileiro

2024-12-14T16:19:15-03:00

Este trabalho aborda os vínculos entre produção artística, ação cultural e extensão universitária. Destaca a importância das poéticas cênicas, debates e intervenções desenvolvidas por coletivos oriundos e/ou vinculados a universidades brasileiras para a divulgação científica e o fortalecimento da área das Artes no Brasil. São contribuições históricas que remontam ao movimento teatro de estudantes eclodido no Rio de Janeiro (1938), São Paulo (1943), Pernambuco (1946) e Pará (1941), que cumpriram importantes papeis na modernização do nosso teatro, passando pelos anos 1990, onde o teatro de grupo universitário – que reúne expoentes como o Lume Teatro (SP) e O Teatro da Vertigem (SP) – se tornam referência de uma cena experimental e impulsionam o desenvolvimento e difusão das artes cênicas. Atualmente, a sinergia entre produção artística, ação cultural e universidade vem permitindo a pesquisa, difusão e popularização de teorias e procedimentos criativos discutidos e sistematizados no meio acadêmico, ao passo que a produção de coletivos artísticos, do centro e/ou da periferia das cidades, se tornaram objeto de estudo científico. Uma interação com benefícios em via de mão dupla. O debate se fundamenta nos estudos desenvolvidos por Silvana Garcia, Nanci Fernandes, Décio de Almeida Prado, Raimundo Matos de Leão, Newton Cunha, Teixeira Coelho dentre outros autores. A partir de uma breve análise desse fluxo de ações culturais com caráter extensionista, objetiva-se perceber a histórica contribuição do teatro universitário e da pedagogia do teatro de grupo como ferramenta mobilizadora, social e política da extensão universitária e da produção artística nacional.

15 anos da Trupe da Alegria: formação continuada de professoras e práticas teatrais com crianças

2024-12-14T16:03:08-03:00

O presente texto tematiza as relações entre a extensão universitária, formação continuada de professoras da Educação Infantil e ações que envolvam a expansão do acesso de crianças à linguagem teatral. Propõe-se uma reflexão sobre o percurso da Trupe da Alegria – grupo teatral formado por profissionais da Educação Infantil da cidade de Florianópolis (SC) – que, em 2025, completará 15 anos de atuação na formação de público infantil mediante a criação de espetáculos que refletem temáticas e procedimentos que se aproximam das realidades socioculturais das crianças. Trata-se, portanto, de um relato reflexivo da experiência do grupo que se configura como uma ação de extensão do Programa Núcleo de Arte e Infância no CEART (naice). A partir da trajetória da Trupe é possível discutir as políticas de formação continuada de professores(as), as especificidades das práticas teatrais voltadas à primeira infância, bem como o necessário envolvimento da universidade no fortalecimento das relações com a Educação Básica. Percebe-se que essa prática artística e formativa interfere, diretamente, nos processos pedagógicos desenvolvidos pelas docentes nas unidades educativas onde trabalham.

Ações culturais e comunicação dialógica: a extensão universitária no campo das Artes na UFSB

2024-12-14T15:47:26-03:00

O presente texto aborda duas ações de extensão do campo das Artes Cênicas, realizadas na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) nos anos de 2023 e 2024: o "Observatório de Dramaturgia: I Circuito de Leituras Dramáticas do CFAC/Porto Seguro" (2023/2024) e o "Grupo de Dança da UFSB: Dança, Poéticas e Ancestralidade" (2024). Os projetos propõem práticas e reflexões sobre a interação entre saberes acadêmicos e populares, visando à transformação social através de práticas culturais. Para tal empreendimento, parte-se de uma aproximação teórica acerca do conceito de comunicação dialógica, segundo Freire (1983), e o conceito de ação cultural, segundo Teixeira Coelho (2001), friccionados com as experiências práticas referidas. Intenta-se refletir sobre como a extensão no campo das artes cênicas pode se aproximar ou se afastar de práticas dialógicas de comunicação que ultrapassam os seus limites institucionais. Explora-se o modo como os projetos promovem o diálogo entre diferentes saberes e práticas no sentido de promoverem ações culturais no território Sul e Extremo Sul da Bahia. O estudo pretende contribuir para a reflexão sobre o papel das artes cênicas na extensão universitária, destacando seus desafios e potencialidades.

Teatro e transformação: processos de emancipação feminina em atividades extensionistas no eixo das artes cênicas

2024-12-14T16:31:25-03:00

O presente artigo é resultado do Plano de Trabalho intitulado “O Teatro como ação política junto a Mulheres Periféricas da comunidade do Emaús”, realizado com mulheres da comunidade do Movimento República de Emaús, no bairro do Benguí, na cidade de Belém do Pará. Esta iniciativa faz parte do Projeto de Extensão "Teatro, Memória, Música e Poesia na Melhor Idade", coordenado pela Prof.ª Dra. Ivone Maria Xavier de Amorim Almeida. O objetivo principal foi estimular e desenvolver as habilidades físicas e mentais de mulheres periféricas atendidas na República da Comunidade do Emaús, por meio do teatro, da música e da escrita. A base paradigmática adotada encontrou amparo nas reflexões teórico-metodológicas de Viola Spolin e Augusto Boal. Durante as atividades extensionistas as participantes exploraram técnicas de improvisação, construção de personagens e narração de histórias, oportunizando que suas vozes e vivências fossem compartilhadas. Também puderam aprender técnicas vocais e o exercício de escrita criativa e desenho poético. O resultado foi uma oficina na ETDUFPA, fazendo a conexão entre a comunidade e a universidade, trazendo atuantes do projeto para dentro do âmbito universitário. A prática teatral se revelou uma poderosa ferramenta de empoderamento, possibilitando as integrantes se perceberem como agentes de suas histórias.

Teatro e prisão: infiltrações das artes cênicas em espaços de vigilância

2024-12-14T15:30:59-03:00

O presente texto relata um trabalho realizado por nós, integrantes do projeto de pesquisa Teatro e Prisão: práticas de infiltrações das Artes Cênicas em espaços de vigilância, coordenado por Vicente Concilio. Desde 2017 a proposta articula ensino, pesquisa e extensão proporcionando ações da universidade em espaços de privação e restrição de liberdade. A partir de atividades artístico pedagógicas, realizamos uma pesquisa participante, registrando essas práticas em desenhos, dramaturgias, escritas criativas e artigos. As principais ações do projeto acontecem no Presídio Feminino de Florianópolis, no Centro de Internação Feminino (CIF) e no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Florianópolis (HCTP). É nesse contexto que buscamos desenvolver metodologias de ensino do teatro; cada instituição com suas necessidades específicas. Refletimos sobre seus pontos de contato e suas divergências, enfatizando nosso desejo de construir uma pesquisa em rede, materializando o trabalho realizado pelo grupo. As práticas teatrais que desenvolvemos dentro dos espaços de privação de liberdade visam promover acesso à educação e à cultura, na tentativa de construir um espaço outro, em forma de práticas coletivas. Pensamos em como essas práticas, quando infiltradas nas instituições totais, podem suscitar um pensamento coletivo não conformista com a situação da vida encarcerada, favorecendo certa emancipação destes indivíduos e manifestando nosso vínculo a uma perspectiva abolicionista penal: é possível pensar por meio das artes o fim das prisões?

ALEIJA: até quando insistiremos em não assumir que somos Capacitistas?

2024-12-14T17:21:28-03:00

Propõe-se apresentar o contexto do IV Encontro de Artes Cênicas e Acessibilidade Cultural: práticas e desaprendizagens, realizado na Universidade Federal do Acre, em 2023. O referido texto apresenta discussões sobre um exemplo de capacitismo, realizado na abertura do evento, buscando, a partir dessa ação, questionar a urgência do Ensino Superior assumir as lacunas presentes na formação; propor uma reestruturação nos currículos dos cursos de Artes, com disciplinas que articulem com o contexto da acessibilidade; viabilizar um letramento no processo de formação. Assim, o texto busca aleijar as estruturas, articulando com pensadores e artistas Defs.

Teatro no Programa Residência Pedagógica/CAPES, UFBA e o tripé: ensino, pesquisa e extensão

2024-12-08T18:20:54-03:00

O presente texto apresenta brevemente o projeto e a experiência como docente orientadora, do Subprojeto Artes/Teatro, no Programa Residência Pedagógica, RP/CAPES, da Universidade Federal da Bahia, UFBA, nos 18 meses de atividades, entre dezembro de 2023 a abril de 2024. Diante disso, pretendo refletir sobre a proposta de formação artística docente pesquisadora de estudantes licenciandas/os em Teatro por meio do tripé de ensino, pesquisa e extensão e suas relações entre as/os agentes integrantes: universidade, comunidade escolar, residentes e preceptoras/es.

Oficina de Teatro como experimento de combate à violência escolar

2024-12-14T16:12:11-03:00

O texto é um relato de experiência do curso de teatro intitulado “Teatro como antídoto à violência escolar”, ministrado pela professora universitária Márcia Baltazar, com a colaboração da bolsista de extensão Luana Emelly Santos, para a turma do Programa Sergipano Idade Certa (PROSIC), na escola Centro de Excelência Professor José Carlos de Sousa, em Aracaju/SE. O objetivo do curso foi diminuir o incômodo da própria turma e dos(as) professores(as) diante dos comportamentos dos alunos, sobretudo, de algazarra, indisciplina e bullying. Buscou-se realizar o jogo Coro Afetivo das Instituições e Somática, o qual é uma cópia da metodologia do Teatro Social dos Afetos, acrescida de procedimentos advindos da educação somática. Apresenta-se o pensamento de alguns autores sobre a violência e a metodologia teatral escolhida. Descreve-se três encontros com a turma, relatando os acordos e as dinâmicas teatrais adotadas. Conclui-se que não conseguimos reproduzir a metodologia Coro Afetivo das Instituições e Somática, mas conseguimos aprofundar reflexões sobre a violência cotidiana na vida desses(as) alunos(as).

Expediente

2024-12-29T01:57:29-03:00

Entrevista com o Prof. Dr. Luiz Antônio Bogo Chies

2024-12-29T02:56:42-03:00

Entrevista com o Prof. Dr. Luiz Antônio Bogo Chies, Coordenador do Grupo Interdisciplinar de Trabalho e Estudos Criminais-Penitenciários (GITEP), da Universidade Católica de Pelotas (UCPel).