PELOS OLHOS DE CLÁUDIA ANDUJAR: NECROPOLÍTICA E COETANEIDADE ENTRE OS YANOMAMI

Autores

  • Ivânia dos Santos Neves
  • Ana Shirley Penaforte Cardoso

DOI:

https://doi.org/10.22481/redisco.v11i1.2491

Palavras-chave:

Fotografia, Biopolítica, Antropologia visual, Amazônia

Resumo

O tempo e as imagens não podem ser concebidos como homogeneidades, mas sim como construções históricas, imbricados em tramas culturais, envolvidos em relações de poder, intensamente administrados. Neste artigo, vamos analisar duas séries de imagens produzidas pela fotógrafa Cláudia Andujar sobre a história e a cultura do povo indígena Yanomami. Na primeira parte, dedicamos uma atenção especial às quatro possíveis formas de relação da imagem fotográfica com o tempo. Em seguida, para compreender as condições de emergências históricas da série fotográfica “Marcados”, tomamos como referencial teórico-metodológico as discussões sobre biopolítica e necropolítica. Por fim, fizemos uma discussão sobre as diferentes temporalidades apresentadas nas fotografias da série “Sonhos Yanomami”.

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