Audiovisualidades da angústia: metonímias da música, do espaço e do corpo em Hiroshima, Mon Amour
Palavras-chave:
Audiovisualidades, Angústia, Metonímia, Corpo, EspaçoResumo
Considero, neste artigo, as audiovisualidades para a constituição de um campo da angústia e um discurso metonímico sobre o corpo e o espaço em Hiroshima, mon amour, de Alain Resnais. Delimito para a análise sequências do Prólogo I e das cenas de abertura do filme, partindo da problematização do deslocamento do roteiro de Marguerite Duras para o filme de Resnais. Apoio-me sobre as noções de angústia de Freud e Lacan, focalizando, sobretudo, as discussões de Lacan sobre corpo e metonímia. Sob essa perspectiva, demonstro como as audiovisualidades fazem irromper um campo da angústia, as falhas na linguagem e a falta como devir para o sujeito.
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