LA DOLCE VITA E AS “FORMAS DO NADA”: DESEJO SOB UM LANCE DE DADOS
Palavras-chave:
Desejo, Angústia, La Dolce Vita, Fellini, Lacan, Cinema, PsicanáliseResumo
O objetivo deste artigo é discutir as implicações do desejo e da angústia em La Dolce Vita de Federico Fellini, filme de 1960. Os aportes fornecidos por Lacan em dois de seus seminários: o 7 (A ética em psicanálise) e o 10 (A angústia) serão mobilizados, procurando-se elucidar, na tessitura das cenas, as relações entre angústia e desejo, errância e escolha. Serão considerados ainda estudos críticos, o roteiro e entrevistas do diretor como contraponto – entendido aqui no sentido musical – das reflexões propostas, que não pretendem circunscrever uma leitura, mas, ao contrário, buscam a abertura pelo abismo do olhar da criatura que surge na cena final: desejar é preciso, “ma come fare?”
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