UMA ANÁLISE DE VÍDEOS DO YOUTUBE SOBRE ENSINO DE QUÍMICA NA EDUCAÇÃO INDÍGENA
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v3i7.10297Palavras-chave:
Educação Escolar Indígena, Educação em Ciências, Ensino de Química, Redes Sociais, Plataformas DigitaisResumo
Em um contexto de ampla utilização de dispositivos móveis e de redes sociais, inclusive por populações tradicionais, este artigo apresenta resultados de uma pesquisa exploratória que teve como objetivo geral investigar se e como aparece a discussão sobre o ensino de ciências e de química articulado à educação indígena em vídeos distribuídos pela plataforma YouTube. Foram analisados 36 vídeos apresentados na plataforma pelo filtro de relevância a partir das seguintes expressões de busca: “química indígena”; “química” e “educação indígena”; e “ciências da natureza” e “educação indígena”. Realizou-se a análise de conteúdo dos vídeos por categorização emergente. As categorias analisadas foram as que emergiram na “visualização flutuante”: canais em que os vídeos apareceram, os sujeitos de fala e o conteúdo das falas. Embora tenhamos encontrado importantes falas de intelectuais indígenas, a maior parte dos vídeos analisados possui não-indígenas como sujeitos de fala. De forma geral, observou-se poucos vídeos que apresentam discussões que podem ser direta ou indiretamente relacionadas com o ensino de química no contexto da educação indígena. Finalmente, constatamos que parece ainda não existir a disponibilização de algum canal direcionado ao ensino de ciências (e/ou ao ensino de química) para estudantes da Escola Básica na educação indígena.
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