A AULA INVERTIDA NO ENSINO DE ENGENHARIA: UMA ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE OS PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS CORRELACIONADOS ÀS COMPETÊNCIAS DOCENTES
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v3i8.10897Palavras-chave:
Diretrizes Curriculares Nacionais de Engenharia, Competências Docentes, Sala de aula invertidaResumo
Frente à atualização do perfil do egresso, das habilidades e das competências previstas nas Diretrizes Curriculares de Engenharia, e, juntamente ao aumento da oferta dos cursos de Engenharia no Brasil, fez-se necessário pensar em uma formação a partir do uso de metodologias ativas no processo de ensino. Este artigo, de abordagem metodológica de natureza qualitativa, desenvolve-se com o objetivo geral de entender quais habilidades e competências voltadas à docência são consideradas importantes para os professores, bem como qual a relação de seu desenvolvimento na sala de aula invertida. Aplicou-se um questionário a oito docentes dos cursos de Engenharia, cujos profissionais lecionam em duas unidades da mesma instituição privada de Ensino Superior. A análise dos dados, provenientes das perguntas semiestruturadas, foram analisadas por meio da categorização e da codificação de dados qualitativos, propostas por Gibbs (2009). A pergunta norteadora da pesquisa centra em: pela percepção dos professores, quais competências docentes são desenvolvidas pela metodologia ativa da sala de aula invertida? Quanto aos resultados, os professores acreditam ser as seguintes propostas: competências de liderança, planejamento, trabalho em equipe e aprendizagem autônoma, necessárias ao processo de ensino, podendo estas serem desenvolvidas por meio do método da sala de aula invertida.
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