A ARTE E A REPRESENTAÇÃO DAS DIVERSIDADES: OLHARES SOBRE O FILME CAFÉ COM CANELA
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v1i1.7460Palavras-chave:
Café com Canela, Sororidade, AfetosResumo
A arte possui um forte potencial de representar e de criar realidades. Tendo em vista essa afirmativa, torna-se relevante que as representações dos diferentes sujeitos, sejam repletas de humanização e de respeito às alteridades. O filme Café com Canela possui essa potência de representações, pois é protagonizado por duas mulheres negras, numa narrativa comovente de amor fraterno e de muitos afetos. Este artigo tece análises desses afetos que circulam pelo filme e de como as personagens negras são representadas, com ênfase em suas subjetividades. Enfatizamos também, que o referido filme é um importante recurso didático para tratar de temáticas como amor, amizade, depressão, além de suscitar discussões sobre a subjetividade das mulheres negras e de outras diversidades.
Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz: o arquivo e o testemunho (Homo Sacer III). São Paulo: Boitempo Editorial, 2008.
BRASIL, Samantha. Café com Canela: sobre os afetos curativos. Disponível em: deliriumnerd.com/2017/09/20/cinema-cafe-com-canela-critica/ Acesso em: 15/12/2018.
BRASIL, Lei nº 13.006 de 26 de junho de 2014. Altera a Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
BUTHLER, Judith. Vida precária, vida passível de luta. In_______ Quadros de guerra: Quando a vida é passível de luto? Tradução de Sérgio Lamarão e Arnaldo Marques da Cunha. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
CAFÉ com Canela. Direção de Glenda Nicácio e Ary Rosa. Cachoeira: Rosza Filmes, 2017. Audiovisual. 100 min.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos: Mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. ed.29. Rio de Janeiro: José Olympio, 2016.
COOLINS, Patrícia Hill. Rasgos distintivos del pensamiento feminista negro. Disponível em: http://pdfhumanidades.com/sites/default/files/apuntes/Hill%20Collins %20Feminismo %20Negro.pdf. Acesso em: 18/02/19.
GLEIZER, Marcos André. Espinosa e a afetividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
HOOKS, Bell. Vivendo de amor. Disponível em https://www.geledes.org.br/vivendo-de-amor/. Acesso em: 19/02/19.
PELBART, Peter Pal. Poder sobre a vida potência da vida. Disponível em: https://grupodeestudosdeleuze.wordpress.com/2016/06/08/poder-sobre-a-vida-potencia-da-vida/. Acesso em: 13/12/2018.
SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. ed. 2. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
SILVA, Tatiana Dias. Mulheres Negras, Pobreza e Desigualdades de Renda. In: MARCONDES, Mariana Mazzini. eat al. Dossiê mulheres negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil. Brasília: Ipea, 2013. Cap. IV. p. 109-132.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Você é livre para:
Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.
Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.