GUERRA CULTURAL NO (NEO)FASCISMO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE DOS PROGRAMAS ESCOLA SEM PARTIDO E FUTURE-SE
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v2i3.8105Palavras-chave:
Guerra Cultural, Educação, Políticas educacionaisResumo
O problema de pesquisa desse artigo é analisar, a partir da técnica da revisão da literatura, o caráter político dos programas Escola Sem Partido e Future-se, tendo em vista o conceito de Guerra Cultural. Entende-se que tal fenômeno é uma ferramenta política e social de colonização da subjetividade. Através da Guerra Cultural, se estabelece na sociedade um governo fascista. Observa-se que o avanço de ambos os programas agrava um contexto já adoecido, uma vez que as instituições primam em maior grau pelo recurso econômico, em lugar da qualidade educacional proporcionada. Esse fenômeno, puramente neoliberal, caracteriza-se por uma violência contra a educação. A crise política e educacional produz ressonância nos modos de sofrimento do brasileiro e implica em um desafio que inaugura o século XXI no Brasil, problemática esta que foi acentuada pela Covid-19. Faz-se urgente restaurar os escombros deixados pelo Bolsonarismo, bem como impedi-lo de avançar ainda mais.
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