TY - JOUR AU - Plácido, Manoel Henrique Estércio Farias AU - Romero, Rafaelle Bonzanini AU - Romero, Adriano Lopes PY - 2022/03/31 Y2 - 2024/03/28 TI - SUPERMERCADOS ENQUANTO ESPAÇOS DE CULTURA CIENTÍFICA: POSSIBILIDADES PARA O ENSINO DE QUÍMICA JF - Revista de Estudos em Educação e Diversidade - REED JA - REED VL - 3 IS - 7 SE - DO - 10.22481/reed.v3i7.10151 UR - https://periodicos2.uesb.br/index.php/reed/article/view/10151 SP - 1-26 AB - <p>Estudos recentes na área de Ensino de Ciências indicam ser necessário considerar a cultura científica como parte fundamental da formação dos cidadãos e que uma verdadeira cultura científica não pode ser separada da cultura clássica, mas deve ser considerada como parte integrante e essencial dela. Nesse contexto, o presente ensaio tem como objetivo indicar a potencialidade de supermercados como espaços que contribuem para a formação da cultura científica. Para isto, exploramos alguns termos (colesterol, glúten e fator de proteção solar), comumente observados em embalagens de produtos industrializados, que podem ser utilizados como temas de estudo em disciplinas de Química. Chamamos a atenção para o fato de alguns termos científicos serem utilizados apenas como marketing científico para influenciar a compra do produto, tal como os termos "sem colesterol" e "sem glúten". Defendemos que os supermercados são espaços coadjuvantes de divulgação da ciência e que, no contexto da Educação Básica, podem (e devem) ser entendidos pelos professores de Ciências como um rico espaço para trabalhar a cultura científica, uma vez que a produção dos inúmeros produtos ali contidos possuem muita ciência e tecnologia associadas. Trata-se, portanto, de uma possibilidade que permite ampliar a cultura clássica dos estudantes com a cultura científica, objetivo das disciplinas científicas.</p> ER -