Revista de Estudos em Educação e Diversidade - REED

Transtorno do Espectro Autista e as estratégias pedagógicas para assegurar a inclusão: um estudo das produções científicas

Queilânia Silva Lô Almeida — 2024-02-15

O presente artigo, de abordagem qualitativa e que se caracteriza como “Estado da Arte”, objetivou analisar teses e dissertações no banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), tendo inicialmente como base os seguintes descritores: “Transtorno do Espectro Autista” e “Estratégias Pedagógicas”. Essa busca implicou no encontro de duas (02) pesquisas, sendo todas dissertações, publicadas em 2020. Pelo pequeno quantitativo, modificamos os descritores para “Transtorno do Espectro Autista” e “Atendimento Educacional Especializado”, a busca apontou três (03) dissertações, todas publicadas em 2022. Ao cruzar os dados, selecionamos quatro (04) pesquisas para leitura em sua integralidade, visto que uma se repetia. As pesquisas revelam que apesar de serem pouco conhecidas e/ou utilizadas, as estratégias pedagógicas podem colaborar para o processo de ensino e aprendizagem das crianças com TEA. Dentre essas, destacamos, o Plano de Ensino Educacional Individualizado (PEI), o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), e a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), que são consideradas como possibilidades para contribuir na inclusão educacional. Destarte, destacamos como relevante neste estudo, o aprimoramento dos saberes e conhecimentos dos/as professores/as, para que possam proporcionar aos/às estudantes uma educação equitativa.

Docência universitária nos Cursos de Artes: percepções discentes sobre o fazer docente

Paloma Oliveira Bezerra — 2024-02-15

O presente artigo apresenta uma análise da docência universitária no contexto dos cursos de Artes no que diz respeito à percepção discente sobre o fazer docente. Essa discussão tem como finalidade ampliar o conhecimento acerca da docência universitária, contribuindo com os debates a respeito da docência na educação superior. A opção metodológica adotada é definida como qualitativa, dado o seu caráter interpretativo. A construção dos dados tornou-se possível por meio de questionários. Entre os resultados mais significativos estão: ao justificar suas escolhas quanto aos docentes que contribuíram para sua formação, os discentes participantes da pesquisa não elencaram elementos relacionados a uma produção artística reconhecida. Sobressaiu para os estudantes o fato de os docentes terem domínio do conteúdo, boa didática para ensinar, conhecimento na área e o planejamento das aulas. Sobretudo, destacamos o entrelaçamento das práticas docentes e artísticas no contexto universitário. Ainda, emergiu o conceito de professor bem-sucedido.

Investigação científica na educação infantil: contribuição para a inserção da criança pequena no universo científico

Andreia Cristina Freitas Barreto — 2024-04-08

Este estudo buscou analisar possibilidades de processos de investigação científica na Educação Infantil a partir de atividades investigativas e do referencial direcionado para o ensino de Ciências na perspectiva do Ensino de Ciências por Investigação. Foi realizado uma pesquisa qualitativa com um grupo de crianças de 05 anos de idade que participaram de atividades envolvidas em uma Sequência de Ensino Investigativa sobre o desenvolvimento de sementes de alpiste em três tipos de solo: areia, terra e argila. Utilizamos como instrumentos de análise, as falas e os registros (escritos e pictóricos) realizados pelas crianças. Constatamos que é possível que as crianças se engajem desde pequenas em investigações científicas e que a abordagem metodológica adotada pelas professoras foi um agente potencializador para a introdução de conceitos científicos nessa fase escolar, uma vez que suas etapas contribuem à inserção da criança no universo científico.

A base e o plano: tensões e distanciamentos na política educacional brasileira

Fábio Viana Santos — 2024-02-15

Resenha da obra “A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas”, organizada pela professora Márcia Angela da S. Aguiar e pelo professor Luiz Fernandes Dourado, ambos vinculados a Associação Nacional de Políticas e Administração da Educação (ANPAE).

Editorial

Roselane Duarte Ferraz — 2024-02-15