EL MOVIMIENTO EDUCA: MACANUDOS Y LA (RE) EXISTENCIA COLECTIVA EN LA UNIVERSIDAD
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v1i2.7586Palabras clave:
Colectivo Negro, Educación, Políticas educativasResumen
Este artículo busca presentar los logros y desafíos que enfrenta un colectivo de mujeres e hombres negros en el extremo sur de Brasil: llamado Coletivo Macanudos. Desde la perspectiva metodológica basada en la Escrevivência, partimos de la descripción histórica del Colectivo construida por los participantes y autores de este estudio, y luego miramos los procesos histórico-sociales que constituyen el campo de la educación. Desde su fundación en 2012, este colectivo ha impulsado espacios para fortalecer la lucha antirracista y afectiva entre los estudiantes negros, y pretende la perspectiva racial hegemónica y eurocéntrica presente en las instituciones educativas, específicamente en la educación superior. El colectivo destaca su trabajo encaminado a la construcción de algunas políticas educativas, que apuntan a reducir las desigualdades raciales y sociales en el acceso y permanencia de los negros a la Universidade Federal de Rio Grande - FURG. A lo largo de estos años, se desarrollaron diversas actividades dentro y fuera de los muros de la universidad, habiendo influido no solo en el funcionamiento de la FURG, sino también la ciudad de Rio Grande - RS. Destacamos que la historia y actuación del Coletivo Macanudos tiene como referencia la acción de los movimientos negros en Brasil, y la comunidad se presenta como una forma de (re) existir a las adversidades vividas en este contexto
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