Conhecimento e vulnerabilidade de professores universitários do sexo masculino às doenças sexualmente transmissíveis
Palavras-chave:
Vulnerabilidade em Saúde, Risco, Saúde do Homem, Doenças Sexualmente TransmissíveisResumo
A população masculina possui altas taxas de morbimortalidade e menor expectativa de vida, apesar dessas taxas masculinas assumirem um peso significativo nos perfis de morbimortalidade em relação aos agravos infecciosos, em especial às DST/HIV/AIDS, observa-se que a presença de homens nos serviços de atenção primária à saúde também é menor do que a das mulheres. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivos analisar o conhecimento e a vulnerabilidade dos professores do sexo masculino frente às DST e identificar barreiras para o uso do preservativo. Trata-se de um estudo descritivo do tipo qualitativo, realizada no mês de março a maio de 2012 em uma universidade particular no município de Fortaleza-Ceará. Os dados foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada, gravada pós-consentimento livre e esclarecido com 12 professores universitários do sexo masculino. A análise ocorreu por categorização usando a etapa de análise temática resultando em três categorias: comportamento e situação de risco; multiplicidade de parceiros e sexo inseguro e motivação para o não uso do preservativo. Os participantes explanaram o conhecimento quanto à vulnerabilidade a diferentes tipos de comportamentos de risco que estão inseridos, as formas de prevenção e ao sexo inseguro. A principal forma de prevenção mencionada pelos participantes foi o uso do preservativo, porém foram listadas algumas barreiras para não usá-los, como: à questão da confiança na parceira fixa, a influência da bebida alcoólica e a perca do prazer. Pode-se considerar que os professores universitários conhecem as práticas preventivas de DST, porém esse conhecimento não confere proteção colocando-os em uma situação de vulnerabilidade.
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Publicado
2013-07-15
Como Citar
Medeiros, L. G. (2013). Conhecimento e vulnerabilidade de professores universitários do sexo masculino às doenças sexualmente transmissíveis. Saúde.Com, 10(1), 33-42. Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/280
Edição
Seção
Artigos originais