Autonomia sexual feminina: o preservativo feminino nas práticas eróticas

Autores

  • Jameson Moreira Belém Universidade Regional do Cariri (URCA)

Palavras-chave:

Autonomia Pessoal, Comportamento Sexual, Preservativos Femininos, Negociação

Resumo

Objetivou-se conhecer as experiências de mulheres de uma Estratégia Saúde da Família em face à vivência de autonomia sexual diante do uso do preservativo feminino. Trata-se de um estudo exploratório e qualitativo, finalizado em abril de 2010, que utilizou como técnica de coleta de dados a entrevista semiestruturada e a Teoria do Construcionismo Social para auxílio à análise dos dados. Do total de 25 mulheres participantes, após seis meses, apenas 12 continuavam em uso contínuo do preservativo feminino. Elas apontaram o preservativo feminino como capaz de proporcionar-lhes capacidade de negociação, já que este é inserido em seus próprios corpos. Para algumas, a dificuldade de negociação se manteve em virtude da não aprovação do parceiro. Observa-se que, na prática, o preservativo feminino torna-se refém das relações de gênero.

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Publicado

2015-08-05

Como Citar

Belém, J. M. (2015). Autonomia sexual feminina: o preservativo feminino nas práticas eróticas. Saúde.Com, 11(3), 252-265. Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/368

Edição

Seção

Artigos originais