Atenção farmacêutica à gestantes portadoras de pré-eclâmpsia

Autores

  • Vanessa Pereira Sousa
  • Elaine de Paula Mendonça Franqueiro
  • Cléria Bragança
  • Guilherme Silva de Mendonça Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.22481/rsc.v17i4.4935

Palavras-chave:

Pré-eclâmpsia, Gestante., Gravidez de Alto Risco, Atenção farmacêutica

Resumo

Resumo: O presente estudo tem como principal objetivo relatar a importância do cuidado farmacêutico nas pacientes com pré-eclampsia na gestação. Esta doença tem como característica, concomitantemente, a hipertensão arterial sistêmica, edema e proteinúria. A metodologia foi a de revisão bibliográfica em sites da Pubmed e SciELO. Entre os resultados, observou-se que a pré-eclampsia tipo leve acomete a maioria dos casos, sendo em média 30% os casos graves. A prevenção da progressão da doença se dá por meio de medicamentos como hidralazina, metildopa e nifedipino, incluindo sulfato de magnésio para a prevenção de crises convulsivas e o parto representa a cura da doença. Na tentativa de melhorar ou prevenir a enfermidade a Atenção Farmacêutica, uma prática exclusiva do profissional farmacêutico, contribui para que os níveis pressóricos sejam controlados, devido à utilização da farmacoterapia correta, para que assim se possa prevenir o desenvolvimento da doença e obter um prognóstico favorável da gestação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de Alto Risco: Manual Técnico, 5ed, Série A. Normas e Manuais Técnicos, Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.

Soares VMN, Souza KV, Freygang TC, Correa V, Saito MR. Mortalidade materna por pré-eclâmpsia/ eclâmpsia em um estado do Sul do Brasil. Rev. Bras. Ginecol. Obstet.2009; 31(11): 566-573.

Medeiros AL, Santos SR, Cabral R, Silva JPG, Nascimento N. Avaliando diagnósticos e intervenções de enfermagem no trabalho de parto e na gestação de risco. Rev Gaucha Enferm. 2016; 3 7(3): 21-29. doi:10.1590/1983-1447.2016.03.55316

OMS - Organização Mundial da Saúde. Recomendações da OMS para a Prevenção e tratamento da pré-eclâmpsia e da eclâmpsia, 2014.

Oliveira ACM, Santos AA, Bezerra AR, Barros AMR, Tavares MCM. Fatores Maternos e Resultados Perinatais Adversos em Portadoras de Pré-eclâmpsia em Maceió, Alagoas. Arq Bras Cardiol, 2016; [online].ahead print, PP.0-0doi: 10.5935/abc.20150150

Noronha Neto C, Souza ASR, Amorim MMR. Tratamento da pré-eclâmpsia baseado em evidências. Rev Bras Ginecol Obstet, 2010; 32(9): 459-468.

Amorim MMR, Lima LA, Lopes CV, Araújo DKL, Silva JGG, César LC, Melo ASO. Fatores de risco para a gravidez na adolescência em uma maternidade-escola da Paraíba: estudo caso-controle. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2009; 31(8): 404-410. doi: 10.1590/S0100-72032009000800006

Noronha Neto C, Souza ASR, Amorim MMR.Tratamento da pré-eclâmpsia baseado em evidências. Rev. Bras. Ginecol. Obstet.2010; 32(9):459-468.doi:10.1590/S0100-72032010000900008

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria do Ministério da Saúde nº 1.020, de 29 de maio de 2013. Institui as diretrizes para a organização da Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco e define os critérios para a implantação e habilitação dos serviços de referência à Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco, incluída a Casa de Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), em conformidade com a Rede Cegonha.

Lima APD, Almeida DA, Silva GAC, Cunha CRM. Análise do conhecimento dos estudantes de farmácia sobre atenção farmacêutica e farmacoterapia na gestação. Rev. Faculdade Montes Belos (FMB). 2013; 6(1):1-7. ISSN 18088597

Gonçalves R, Fernandes RAQ, Sobral, DH. Prevalência da doença hipertensiva específica da gestação em hospital público de São Paulo. Rev. Bras. Enferm. 2005; 58(1): 61-64.

Pascoal IF. Hipertensão e gravidez. Rev Bras Hipertens. 2002;9(3): 256-261.

Vettore MV, Dias M, Domingues RMSM, Vettore MV, Leal MC. Cuidados pré-natais e avaliação do manejo da hipertensão arterial em gestantes do SUS no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2011; 27(5): 1021- 1034.doi: 10.1590/S0102-311X2011000500019.

Gadonski G, Irigoyen MCC. Aspectos fisiológicos da hipertensão arterial na gravidez. Rev Bras Hipertens. 2008; 11(1): 4-8.

Amaral WT, Peraçoli JC. Fatores de risco relacionados à pré-eclâmpsia. Com. Ciências Saúde 2011; 22(1): 161-168.

Tedoldi CL, Freire CMV, Bub TF et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia para Gravidez na Mulher Portadora de Cardiopatia. Arq Bras Cardiol. 2009; 93(6 supl.1):110-178.

Lambert G, Brichant JF, Hartstein G,Bonhomme V, Dewandre PY. Preeclampsia: an update Acta Anaesthesiol Belg.2014;65(4):137-49.

Ramos JGL, Barros EG, Martins-Costa S. Índice proteinúria/creatininúria em gestantes com hipertensão arterial. Revista HCPA 2000; 20 (2): 124-137.

Leal MVP. Conhecimentos e sentimentos de mulheres portadoras de doença hipertensiva específica da gravidez. Revista Brasileira em Programação da Saúde 2004; 17(1): 21-26.

Peraçoli JC, Parpinelli MA. Síndromes Hipertensivas da gestação: identificação de casos graves. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005; 27(10): 627-634.

Pereira LRL, Freitas O. A evolução da Atenção Farmacêutica e a perspectiva para o Brasil. Rev Bras Ciênc Farm, 2008; 44(4): 601-612.

Brandão AHF, Cabral MA, Leite HV, Cabral ACV. Função Endotelial, Perfusão Uterina e Fluxo Central em Gestações Complicadas por Pré-eclâmpsia. Fisiopatologia da pré-eclâmpsia. Arq Bras Cardiol, 2012.

Freitas RM, Assunção AKD, Rocha RMM. Perfil sociodemográfico e hábitos de vida de gestantes para realização de acompanhamento farmacoterapêutico. Rev. Saúde. Com. 2014; 10(1): 16-32.

Alexander JM, Wilson KL. Hypertensive emergencies of pregnancy. Obstet Gynecol Clin North Am. 2013; 40(1): 89-101.

Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol. 2016; 107(3 supl 3): 49-51. ISSN-0066-782X

Martin Jr JN, Thigpen BD, Moore RC, Rose CH, Cushman J, May W. Stroke and severe preeclampsia and eclampsia: a paradigm shift focusing on systolic blood pressure. Obstet Gynecol. 2005; 105(2): 246-54.

Davis WB, Wells SR, Kuller JA, Thorp Jr JM. Analysis of the risks associated with calcium channel blockade: implications for the obstetrician–gynecologist. Obstet Gynecol Surv. 1997; 52(3): 198-201.

Nascimento SL, Godoy AC, Surita FG, Silva JLP. Recomendações para a prática de exercício físico na gravidez: uma revisão crítica de literatura. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, 2014; 36(9). doi: 72032014000900423

Nóbrega MF, Santos MTBR, Davim RMB, Oliveira LFM, Alves ESRC, Rodrigues ESRC. Perfil de gestantes com síndrome hipertensiva em uma maternidade pública / Profile of pregnant women with hypertensive syndrome in a public maternity. Rev. enferm. UFPE [on line] 2016; 10(5): 1805-1811.

Tanure LM, Leite HV, Ferreira CRC, Cabral ACV, Brandão AHF. Manejo da crise hipertensiva em gestantes. Femina. 2014; 42(4): 175-178.

Magee LA, Miremadi S, Li J, Cheng C, Ensom MH, Carleton B, et al. Therapy with both magnesium sulfate and nifepine does not increase the risk of serious magnesium-related maternal side effects in women with preeclampsia. Am J Obstet Gynecol. 2005; 193(1):153-63.

Santos BCL, Souza LNB, Coutinho HHO, Almeida LL, Rios LLG, Lavareda PHB, Soares IIG, Rios DRA, Pinheiro MB. Importância da implementação de protocolos de ação na pré-eclâmpsia. Rev Med Minas Gerais. 2015; 25(4): 502-510.

Downloads

Publicado

2021-12-30

Como Citar

Sousa, V. P., Franqueiro, E. de P. M., Bragança, C., & Mendonça, G. S. de . (2021). Atenção farmacêutica à gestantes portadoras de pré-eclâmpsia. Saúde.Com, 17(4). https://doi.org/10.22481/rsc.v17i4.4935

Edição

Seção

Artigos de revisão