FREQUÊNCIA DAS PARASITOSES INTESTINAIS EM ESCOLAS PÚBLICAS DA BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v16i1.6198Palavras-chave:
parasitoses, escolares, prevalênciaResumo
As parasitoses intestinais são frequentes em escolares públicos de baixo poder aquisitivo em países em desenvolvimento como o Brasil. Os objetivos dessa pesquisa foram: verificar a prevalência das parasitoses intestinais em estudantes de escolas públicas do município de Jequié-BA, e auxiliar na prevenção com um programa de educação. Foram utilizadas metodologias lúdicas nas oficinas educativas ministradas em duas escolas municipais. Foi utilizado o método de sedimentação espontânea para a análise do material fecal. A prevalência das parasitoses intestinais foi determinada de 2014 a 2017. Foram analisadas 352 amostras de fezes de estudantes de 7 a 14 anos de idade. Os resultados positivos para um ou mais parasitas foi de 55,97%. As crianças e adolescentes que apresentaram resultado positivo foram encaminhados ao tratamento. O parasita de maior frequência foi o Schistosoma mansoni 79 (22,4%) seguido pelo A. lumbricoides 69 (19,6%) e T. trichiura 45 (12,8%); Ancilostomídeos 28 (8,0%); H. nana 15 (4,3%); E. vermicularis 09 (2,6%). Entre os protozoários parasitas e comensais o de maior prevalência foi a Entamoeba coli 59 (16,8%); E. histolytica/dispar 52 (14,8%); G. lamblia 45 (12,8%); Endolimax nana 45 (12,8%), e Iodamoeba butschlii 30 (8,5%). Conclui-se que, apesar dos programas de prevenção existentes, ainda existe elevado índice de parasitoses intestinais na periferia de Jequié, revelando a importância de estudos de prevalência e educação em saúde.
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