EDITORIAL
Resumo
O Brasil vem enfrentando neste ano de 2019 mudanças de toda ordem: social, econômica, cultural,
política, que vem afetando a população brasileira, e, diretamente a classe trabalhadora e as pessoas de
baixa renda. A política econômica proposta pela equipe do Governo Federal implicará na perda de
direitos trabalhistas, afeta os benefícios previdenciários, compromete as políticas de saúde e o
investimento em educação. Quando falamos no investimento em educação a Universidade pública
brasileira sofreu também, este ano, um ataque sem precedentes com a redução de verbas que afetaram
o ensino, a pesquisa e a extensão. A pós-graduação, por sua vez, padece com a diminuição de bolsas e
de dotações que impactam negativamente no fomento às pesquisas. O descompromisso governamental
com a educação superior, que culminou com o corte nos orçamentos das universidades afetando a
manutenção e investimento, tem causado evasão de pesquisadores e estudantes de diversos programas
de pós-graduação fragilizando a pesquisa e consequentemente a produção de conhecimento. A
comunidade acadêmica vem tentando resistir, apesar desses mais variados ataques. Os movimentos
docente, discente, e, de técnicos e analistas universitários têm protestado contra esta política nefasta,
que discrimina, retira direitos, por sua vez, afeta a saúde física e mental de estudantes e servidores. Ou
seja, afeta diretamente esses atores sociais, mas indiretamente as famílias deles, num efeito dominó. O
discurso e as promessas de recuperação da economia e de desenvolvimento ficou mesmo nas
promessas, o número de desempregados aumentou e o desenvolvimento da economia foi pífio,
desalentando cada vez mais o trabalhador e o cidadão brasileiro que vai ficando cada vez mais
desassistido. As palavras de ordem são resistir e lutar, se não resistirmos seremos empurrados para o
abismo.
Professor