Pênfigos na amazônia: aspectos clínicos, epidemiológicos e terapêuticos de pacientes atendidos em serviço de referência.
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v17i2.7678Palavras-chave:
epidemiologia, pênfigo, autoimunidade, dermatologia, dermatopatias vesicobolhosasResumo
O termo "pênfigo" é usado para descrever um grupo de doenças bolhosas autoimunes que comprometem a pele e as mucosas. É histologicamente caracterizado pela clivagem intraepidérmica e deposição de IgG na superfície dos ceratinócitos. Pênfigo vulgar (PV) e pênfigo foliáceo (PF) são as principais formas clínicas. Essa pesquisa objetivou identificar os aspectos clínicos, socio-demográficos e terapêuticos dos pacientes com diagnóstico de pênfigo. Para isso, foi realizada análise retrospectiva de prontuários médicos nos arquivos do ambulatório de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará (UEPA) de janeiro de 2007 a janeiro de 2017. Foram identificados no período 19 pacientes com diagnóstico de pênfigo, dos quais 11 com PV e 8 PF, ambas as formas clínicas foram mais prevalentes em mulheres (57,89%). A faixa etária mais comprometida por PV foi entre 22 a 59 anos (81,82%), enquanto por PF maiores de 60 anos (62,5%). A principal área afetada nos casos de PV foi de membros superiores (20,69%), e de PF a face (21,43%). A prednisona foi o tratamento mais utilizado (42,87%). Observou-se que os dados epidemiológicos referentes a essa patologia ainda são escarços, especialmente na rgião norte do Brasil. Ainda não há consenso referente ao tratamento, e a escolha de medicações deve ser baseada nas particularidades de cada caso.
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