Comportamentos de risco à saúde em populações remanescentes de quilombos: origens e consequências
DOI:
https://doi.org/10.22481/rsc.v17i3.9430Resumo
A escravidão foi uma das ações mais desumanas da história mundial. No Brasil, a longa duração deste período deixou fortes resquícios, numa debilidade econômica, racial, e condições de vida e de saúde, sobretudo, para a população remanescente dos quilombos. Manifestados pelo preconceito racial, os vestígios de um passado recente insiste em fortalecer as desigualdades sociais nesta população. Assim, ao pensar-se nos descendentes dos escravos africanos escravizados pelos portugueses no Brasil, identificam-se ideias escravocratas, as quais persistem até a atualidade, implantadas pela sociedade colonial brasileira, a qual detinha o poder, e que continuam com rótulos que mascaram o racismo. Tal máscara cria condições desfavoráveis ao bem-estar da população negra, que continua sendo subjugada, discriminada racial e economicamente, além de ser vitima de violências diversas, em uma sociedade republicana, contraditoriamente, com bases democráticas constitucionais...
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Saúde.com
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.