https://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/issue/feedSertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociais2024-08-31T15:56:09-03:00Prof. Dr. José Valdir Jesus de Santanasertanias@uesb.edu.brOpen Journal Systems<div align="justify">O periódico <strong>Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociais (ISSN: 2763-566X)</strong> é uma publicação semestral de divulgação científica e tecnológica vinculada aos Grupos de Pesquisa da Área de Ciências Sociais – Grupos de Pesquisa em Etnicidades, Relações Raciais e Educação; Grupo de Pesquisa em Interculturalidades e Educação: experiências entre os Povos indígenas da Bahia, sob coordenação do prof. Dr. José Valdir Jesus de Santana; Grupo de Estudos e Pesquisa em Práticas Curriculares e Educativas (GEPPCE), sob coordenação da professora Dra. Núbia Regina Moreira; Grupo de Pesquisa Cultura, Ambiente e Sociedade: Linguagem e Design Social (CASLIDS), sob coordenação da professora Dra. Marília Flores Seixas de Oliveira, do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. A revista busca abordagens originais sobre questões contemporâneas através do estímulo ao diálogo interdisciplinar entre as mais diversas áreas das humanidades. </div>https://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/15286Editorial2024-08-31T15:10:02-03:00José Valdir Jesus de Santanajsantana@uesb.edu.brJosé Ricardo Marques dos Santosjose.santos@uesb.edu.br2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociaishttps://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/14254O Implicamento Negro2024-08-27T15:15:52-03:00Juliano Gadelhajjulianogadelha@outlook.com<p>Este ensaio propõe uma teoria crítica da raça que está atenta às implicações da vida com as forças cósmicas do universo para uma política de abolição total. Nessa perspectiva, a negritude é concebida em sua força paraontológica por meio de uma metodologia com os princípios da formalidade e os estudos da materialidade na visão quântica da matéria, articulando os princípios da diferença e do diferente para compreender dimensões não-locais da presença e processos estruturais que nos situam em localidades historicamente reconhecíveis.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociaishttps://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/15151Mandume e outras histórias: discursos contra-coloniais em Chimamanda e Emicida2024-08-05T22:08:34-03:00Roberta Teixeira Nascimentorobertateixeiranascimento@gmail.com<p>A partir do que Chimamanda Ngozi Adichie apresenta em <em>O perigo de uma história única</em>, uma importante contribuição da autora para romper com as amarras coloniais, pretende-se neste artigo elaborar uma reflexão entrecruzada com materiais sobre a canção Mandume, composta pelo rapper Emicida. Dessa forma, ao se considerar uma perspectiva contra-colonial, é possível refletir sobre a música Mandume que traz em seu nome um líder e uma história pouco conhecidos, ajudando a pensar a respeito do rap como uma expressão musical que tem contado outras histórias e rompido com a história hegemônica/colonial. Durante o artigo, fragmentos da letra da música Mandume são analisados, demonstrando conter um potente discurso contra-colonial, característica presente também em outras produções do rapper brasileiro Emicida.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociaishttps://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/15144“Pelos meus crias eu mato e morro fora da lei”: amizade, honra e conflitos nas dinâmicas faccionais2024-08-01T14:35:19-03:00Janrryer Mota Santosjanrryer.mota@gmail.comJosé Miranda Oliveira Júniorjose.junior@uesb.edu.br<p>O presente artigo tem como objetivo, a partir de uma alegoria etnográfica, fazer uma reflexão e discutir a respeito da existência e dos modos operacionais dos coletivos criminais numa cidade do interior da Bahia, em que os pactos parentais e noções de amizade ganham contornos de extrema relevância para o entendimento do complexo movimento que permeia o denominado “universo do crime”, mediante falas de um interlocutor denominado Pivete.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociaishttps://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/15242Estudo de caso sobre a casa de acolhimento de crianças e adolescentes em Vitória da Conquista - BA, Brasil2024-08-21T17:46:49-03:00Bruna Silva da Horabrunaahoraa@hotmail.comMarcela de Oliveira Pessôamarcela.pessoa@uesb.edu.br<p class="Normal1" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman',serif;">O presente artigo visa realizar uma análise acerca do processo de institucionalização de crianças e adolescentes no município de Vitória da Conquista-BA elencando como lócus da pesquisa a Unidade Acolhendo e Cuidando. Buscando compreender o atendimento proposto e suas implicações no que tange ao desenvolvimento social de seu público-alvo, foi realizado um levantamento histórico-documental que compreendeu a história social da infância e a consolidação das políticas públicas concernentes a sua assistência no contexto nacional e internacional. Situou-se os modelos de assistência e as políticas públicas destinadas às crianças e adolescentes no município de Vitória da Conquista-BA recorrendo-se às teorias foucaultianas para compreender as práticas institucionais mediante os discursos biopolíticos que as atravessam, enfatizando o processo de docilização e assujeitamento dos corpos infanto-juvenis.</span></p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociaishttps://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/13346Notas sobre patriarcado, gênero e cidade na Suméria, IV a II milênios A.E.C.2024-08-27T15:23:31-03:00Washington Ramos dos Santos Júniorwashingtonramos.geopsique@gmail.com<p class="Normal1" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman','serif';">Este artigo tem por objetivo avaliar a relação entre gênero, patriarcado e a cidade na Suméria entre os IV e II milênios A.E.C., já que o conhecimento sobre o passado ilumina as questões teóricas do presente. A metodologia consiste na revisão da literatura acerca dessas temáticas, fundamentalmente em língua inglesa, uma vez que essa discussão teórica ainda é pouco abordada em nosso país. Filiamo-nos à concepção de patriarcado como um mecanismo de reprodução social. Seu surgimento entre 3100 A.E.C. e 600 A.E.C é uma ruptura com os padrões até então existentes de relações sociais e está associado ao surgimento do Estado no início do IV milênio A.E.C e da cidade na Suméria do período Uruk, entre 4.000 e 3.100 A.E.C., o que caracteriza uma fase de transformações profundas, juntamente com a forte hierarquia social e a escrita. Cabe lembrar que havia quatro gêneros na Mesopotâmia: sem gênero, mulher, homem e homem castrado. É interessante perceber que as funções cúlticas de Inanna, deusa de Uruk, demandavam a participação de gêneros ou orientações sexuais outras – nos primórdios do patriarcado já havia diversidade de gênero. Devemos enfatizar que a mesma lógica ocorrida com o gênero, por meio da primazia do homem, ocorreu com a cidade – esta foi – e tem sido – a norma, o padrão, em detrimento de outras práticas espaciais, como o nomadismo e agricultura.</span></p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociaishttps://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/15275Subversão do sexo, ideologia de gênero e consequências do Movimento Feminista: uma análise de pautas antifeministas2024-08-28T18:36:48-03:00Milena Rodrigues Carneiro de Melorodriguesmilena.mr@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O antifeminismo enquanto um backlash ao Movimento Feminista, busca criar narrativas que desqualificam as lutas do movimento. O objetivo desse artigo foi visualizar e analisar pautas da narrativa antifeminista, adentrando nesse campo complexo, de modo a trazer pontos da moralidade tradicional junto ao backlash que fortalecem o antifeminismo, e para além, demonstrar como a narrativa antifeminista presente no capítulo 4 do livro antifeminista “Feminismo: perversão e subversão” traz pautas importantes para compreender e combater essa narrativa. Para alcançar tal objetivo, utilizamos o procedimento metodológico de uma análise interpretativa, em que criamos índices de análise. Temos como algumas considerções como tais narrativas buscam acabar com o movimento feminista de modo a diminuir o social e fortalecer um processo de enfraquecimento democratico, além de disseminar um ódio ao Movimento Feminista com base em pautas antigênero.</span></p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociaishttps://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/14261Decolonialidade na educação em Ciências: um olhar para as relações étnico-raciais2024-01-04T17:34:03-03:00Rafael Casaes de Britorafaelc.brito@hotmail.comCatiana Nery Lealcatiananery@gmail.com<p>Este texto trata de inquietações decorrentes das leituras e discussões realizadas durante a disciplina “Ensino e Relações Étnico-Raciais na educação básica”, cursada no Programa de Pós Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, e propõe um diálogo entre a questão racial no Brasil, o pensamento decolonial na América Latina e o campo do Ensino de Ciências. Para isso faz necessário o seguinte questionamento: de que modo o Ensino de Ciências pode contribuir para a construção de Relações Étnico-Raciais positivas, considerando o histórico da questão da raça e do racismo no Brasil? Tratando-se de um texto teórico, recorremos a autores como Achille Mbembe (2021), Abdias do Nascimento (1984), Douglas Verrangia (2010; 2012), Bárbara Karine Soares Pinheiro (2019), Bernadino-Costa, Maldonado-Torres e Grosfoguel (2018), Aníbal Quijano (2009). Nesse sentido, considera-se possível e necessária a construção de Relações Étnico-Raciais positivas a partir de propostas decoloniais, afim de promover o anrirracismo na educação em Ciências.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociaishttps://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/15138O Programa Residência Pedagógica, formação de professores no contexto da licenciatura em Química do Instituto Federal da Bahia, Campus Porto Seguro: possíveis efeitos2024-08-27T15:17:32-03:00Renata Teixeira Nascimentorenatanascimentoprofa@gmail.comKátia Silva Santoskatiameireles70@gmail.com<p>Os cursos de licenciatura no Brasil foram constituídos na década de 1930 para suprir a demanda de profissionais para o novo modelo educacional. Este trabalho revisita a história e documentos relacionados aos cursos de Licenciatura em Química e explora como esses modelos influenciam o contexto educacional atual. O objetivo é analisar o Programa Residência Pedagógica, especialmente o subprojeto da Licenciatura em Química do IFBA, Câmpus Porto Seguro, como uma política pública coadjuvante de formação docente. Esta pesquisa tem natureza qualitativa, assumindo metodologicamente as características de uma análise documental sobre a trajetória deste programa, abordando a implementação de Políticas Públicas Educacionais no Brasil, o processo de institucionalização das licenciaturas em Química e o impacto do Programa Residência Pedagógica no IFBA. A análise revelou que a implementação e desenvolvimento do subprojeto proporcionaram importantes ressignificações, superando as expectativas e a visão inicial sobre a docência nas salas de aula, colaborando para o refinamento da práxis pedagógica.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociaishttps://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/15142O perfil pedagógico e a percepção de professores baianos sobre a alfabetização de crianças com deficiência intelectual2024-08-01T13:07:01-03:00Geane Patrícia Novaesgeanepatricianovaes@gmail.com<p>Este artigo tem o objetivo de descrever o perfil pedagógico dos professores baianos que trabalham com crianças com Deficiência Intelectual (DI) e identificar suas percepções sobre a alfabetização de crianças com DI moderada. Trata-se de uma pesquisa quantitativa transversal realizada com coleta de dados online. Os resultados demonstram que 91,9% dos professores concordam que ambos os modelos de ensino (individualizado e inclusivo) - quando aplicados de maneira complementar - são eficientes para a alfabetização de alunos com DI moderada; no cenário do ensino regular, 88,2% dos professores participantes sentem dificuldade para ensinar crianças com DI; 83,8% consideram que o ensino utilizado atualmente é ineficiente para a alfabetização de crianças com o perfil clínico de DI moderada; 84,6% se sentem preocupados quando informados que irão ensinar crianças com DI. A análise de regressão evidencia que o conhecimento dos professores para alfabetizar crianças com DI moderada diminui a possibilidade de eles se sentirem despreparados para intervenções pedagógicas; considerar que o ensino regular é capaz de promover a alfabetização de uma criança com DI moderada diminui a confiança na possibilidade de aprendizagem com adaptação curricular. Por outro lado, os professores concordam que o ensino utilizado é pouco eficiente para a alfabetização de crianças com DI moderada, o que representa uma das dificuldades.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociaishttps://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/14229Infância, saúde e corpo em uma abordagem antropológica na educação infantil2024-08-27T15:21:51-03:00Beatriz Brandão dos Santosbrandao.beatrizm@gmail.comLenine Bandeira da Costaleninebandeira@gmail.com<p>Este artigo tem por objetivo apresentar os elementos fundamentais da Infância, Saúde e Corpo em uma abordagem antroplógica ao considerar a criança pequena ativa, produtora de significados e práticas culturais e não apenas como uma receptora passiva de cultura. A metodologia desenvolvida foi de abordagem qualitativa e participativa, com formação de roda de conversas e associação livre de palavras. com as profissionais de educação e com as crianças pequenas em uma creche do município de Duque de Caxias. A análise de dados foi pautada na metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo, em conversa com a Teoria das Representações Sociais. Foi evidenciado que a perspectiva antropológica favoreceu a compreensão de que as crianças pequenas sempre têm algo a dizer a respeito de conceitos e poder-se-á conhecê-las em sua profundidade.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociais