O TERCEIRO GÊNERO DA BINNIZA ENTRE GLOBALIZAÇÃO E ETNICIDADE: Identidades Híbridas?

Autores

  • Stefanie Graul Hochschule für Philosophie, München

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v4i7.4963

Resumo

A influência de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais movimentos (LGBT) meios de comunicação ocidentais e mexicana muda o papel e habitus do terceiro tipo de Istmo zapotecas (binnizá), um grupo étnico indígena no sul do México. Inicialmente, expõe-se a função social tradicional dessa homossexualidade institucionalizada e a construção socializadora da identidade do chamado muxe 'nas fases pré-edipiana e edipiana. Posteriormente, as relações homoeróticas freqüentemente transgeracionais do binnizá serão analisadas e comparadas com as do mito de Édipo. O artigo trata da mudança híbrida do papel social tradicional do muxe, que leva não só à autodeterminação, mas também a uma crescente repressão, especialmente dos muxe transexuais. Essas mudanças podem, no longo prazo, levar a uma equalização dos papéis de gênero e à intensificação das tensões existentes entre os três gêneros. Além disso, os conceitos de homossexualidade ocidental coexistirão com conceitos tradicionais, misturar-se-ão com eles e formarão novos padrões.

Palavras-chave: muxe ', homossexualidade, hibridização, autodeterminação, repressão.

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Publicado

2019-06-30

Como Citar

Graul, S. (2019). O TERCEIRO GÊNERO DA BINNIZA ENTRE GLOBALIZAÇÃO E ETNICIDADE: Identidades Híbridas?. ODEERE, 4(7), 43-67. https://doi.org/10.22481/odeere.v4i7.4963