PAINTING MONSTERMOUTHS THROUGH A PE-DRAG-OGY

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v4i7.5104

Abstract

The present article aims to propose a transformation in formal pedagogy, which excludes, violent and silences mouths not contemplated by hegemonic norms of normality, proposing a pe-drag-ogy, inventive, pirate, amorphous and transformist. To this end, it seeks to understand some of the instances that violate the deviant subjects of the hegemonic norms of being and living in the world, crossing pedagogical, theoretical, practical and artistic proposals of emancipation, resistance and confrontation. The metaphor of painting the mouth says of listening to the places of speech long neglected on formal platforms, such as trans mouths, black mouths, women mouths, abject mouths. It is concluded, then, that pe-drag-ogy is not an invention, but a pedagogical translation of existing dissident artistic movements.

Keywords: Pedagogy; Drag Queen; Transvestite

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANDRADE, Luma Nogueira de. Travestis na Escola: Assujeitamento e Resistência à Ordem Normativa. 278 f. Tese (doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Fortaleza, 2012.

BENTO, Berenice. A Reinvenção do Corpo: Sexualidade e Gênero na Experiência Transexual. Rio de Janeiro – RJ, Garamond, 2006.

BORGES, Rafaela Oliveira e BORGES, Zulmira Newlands. Pânico Moral e Ideologia de Gênero articulados na supressão de diretrizes sobre questões de gênero e sexualidade nas escolas. Revista Brasileira de Educação, v. 23, 2018, p. 01-23. https://doi.org/10.1590/s1413-24782018230039

BUTLER, Judith P. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003

ERCOLES, Clara Hanke. Existir, Afirmar e Reafirmar a identidade Trans no meio acadêmico: um desafio triplo! In MAIO, Eliane Rose (Org.). Gênero e Sexualidade: Interfaces Educativas. Curitiba, Appris Editora, 2018: p. 183-199.

FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro – RJ, Paz e Terra, 1979.

hooks, bell. Ensinando a Transgredir: a educação como prática de liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla: São Paulo. Ed. Wmf Martins-Fontes, 2013.

MAIO, Eliane Rose; SILVA, Fernando Guimarães Oliveira da. O “entre-lugar” das trans nas escolas. PeriódiCUs, n. 8, v. 1 nov. 2017-abr., 2018: p. 307-324. https://doi.org/10.9771/peri.v1i8.22704

OLIVEIRA, Megg Rayara Gomes de. O Diabo em forma de Gente: (R)existências de gays afeminados, viados e bichas pretas na educação. 1ª edição. Curitiba: Editora Prismas, 2017.

PRECIADO, Paul B. Testo Yonqui: sexo, drogas y biopolítica. Buenos Aires: Paidós, 2017

RIBEIRO, Djamila. O que é Lugar de Fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.

RODOVALHO, Amara Moira. O cis pelo trans. Estudos Feministas, Florianópolis – SC, 25(1): 422, janeiro-abril, 2017, p. 365-373. https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n1p365

SANTOS, Cecília MacDowell dos. Para uma abordagem interseccional da lei Maria da Penha, p. 39-61, in MACHADO, Isadora Vier. Org. Uma Década de Lei Maria da Pena: percursos, práticas e desafios. Curitiba, PR: Editora CRV, 2017, p. 39-61.

SHOCK, Susy. Reinvindico mi derecho a ser um monstruo Y QUE LOS OTROS SEAN LO NORMAL. Traduzido por Gibran Teixeira. Disponível em: https://m.facebook.com/CorposTranslucidos/photos/a.519072048124739.

518556231509654/521842997847644/?type=1 Acesso em: 22 de mai. 2018.

STUBS, Roberta, TEIXEIRA, Fernando Silva, PERES, William Siqueira. A Potência do Cyborg no agenciamento de modos de subjetivação pós-identitários: Conexões parciais entre arte, psicologia e gênero. Fractal, Rev. Psicol., v. 26. Nº 3, p. 785-802, Set./Dez. 2014. https://doi.org/10.1590/1984-0292/1069

STUBS, Roberta Parpinelli. A/r/tografia de um corpo-experiência: arte contemporânea, feminismos e produção de subjetividade. 2015. 276 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Universidade Estadual Paulista, Assis, 2015.

TAKARA, Samilo. Uma Pedagogia Bicha: Homofobia, Jornalismo e Educação. 2017. 177 f. Tese (doutorado) – Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós Graduação em Educação, Maringá, 2017.

TIBURI, Marcia. Feminismo em Comum: para todas, todos e todes. 7ªed - Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.

Published

2019-06-30