Decoloniality and education for ethnic-racial relations: look at racism and whiteness in school

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v7i2.11086

Keywords:

Decolonial education, Race Relations, Racism, Whiteness

Abstract

This article is a part of the research that deals with the importance of post-colonial and decolonial thoughts, understood as a heterogeneous and comprehensive set of research, studies and proposals built by different areas of knowledge and diverse movements, which in a collective effort seek to develop dissident and epistemological references that challenge the paradigms established by modernity (MALDONADO-TORRES, 2019). In it, we seek to reflect on the effects of racism on whiteness, trying to show the reasons that denounce the resistance and the difficulties and inability of the school to solve the problems that the functioning of these elements cause to ethnic-racial relations. The fact is that the consequences of the so-called racial democracy and the ideology of miscegenation and miscegenation have been persistent and lasting through the centuries, crossing times and historical, social, ethnic, linguistic and cultural constructions that characterize Brazilian society. On the other hand, decoloniality has been recognized from the historical process of struggle and resistance of Afro-diasporic movements (BERNARDINO-COSTA; MALDONADO-TORRES; GROSFOGUEL, 2018) against the logic of coloniality and its material, symbolic and epistemic effects on pedagogical practices and social relationships at school.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Maria de Fátima de Andrade Ferreira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Itapetinga, Bahia, Brasil

Pós-doutorado em Antropologia Social e Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia- UFBA. Professora Titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB. E-mail:  mfatimauesb@hotmail.com   ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4094-6741

José Valdir Jesus de Santana, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Vitória da conquista, Bahia, Brasil

Doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. Professor Titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, Campus de Vitória da Conquista, BA. E-mail: jsantana@uesb.edu.br  ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7215-2562

Rosa de Lourdes Aguilar Verástegui, Universidade Estadual de Londrina - Paraná, Brasil

Doutorado em Educação pela UFBA. Mestrado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas Graduação em Filosofia pela Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Professora da Universidade Estadual de Londrina. E-mail: rosaguilar@hotmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2647-3749

 

References

BHABHA, Homi. O local da cultura. Tradução Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (LDB) n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: MEC, 1996.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 01/2004. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: MEC/CNE, 2005.

BRASIL. Lei n. 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Inclui a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial da rede de ensino. Brasília: MEC, 2005.

BRASIL. Parecer CNE/CP 03/2004. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: SECAD/MEC, 2004.

BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

BENTO, Maria Aparecida Silva. Branqueamento e branquitude no Brasil. In CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva (Orgs). Psicologia social do racismo. 6.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014, p. 25-57 (Coleção Psicologia Social)

BENTO, Maria Aparecida Silva. Branquitude: o lado oculto do discurso sobre o negro. In CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva (Orgs). Psicologia social do racismo. 6.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014, p. 147-162 (Coleção Psicologia Social)

BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (Org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

CARDOSO, Paulino de Jesus Francisco. Os desafios da luta antirracista no Brasil. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 21, n. 46, p. 319-330, maio-ago. 2012.

DÁVILA, Jerry. Diploma de brancura: política social e racial no Brasil – 1917-1945. Tradução Claudia Sant’Ana Martins. São Paulo: Editora Unesp, 2006.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

DUBET, François. A escola e a exclusão. Tradução Neide Luzia de Rezende. Cadernos de Pesquisa, n. 119, p. 29-45, julho, 2003a. DOI: https://doi.org/10.1590/s0100-15742003000200002

DUBET, François. As desigualdades multiplicadas. Tradução Sérgio Miola. Ijuí: Editora Unijuí, 2003b.

FANON, Frantz. Pele negra máscara branca. Tradução Renato da Silveira: EDUFBA, 2008

FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. 7.ed. Tradução Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução Raquel Ramalhete. 20.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

GOMES, Nilma Lino. O racismo estrutural, o neonazismo e o supremacismo branco. Fundação Perseu Abramo (FPA)- Política. Debate sobre Racismo estrutural e supremacismo branco foram tema de debate, 02/04/2021. Disponível em: https://fpabramo.org.br/2021/04/02/racismo-estrutural-e-supremacismo-branco-foram-temas-em-debate/ Acesso em: 03 jun 2022.

GOMES, Nilma Lino. Práticas pedagógicas de trabalho com relações étnico-raciais na escola na perspectiva da Lei n. 10.639/2003. Brasília: MEC, UNESCO, 2017.

GOMES, Nilma Lino. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v.12, n. 1, p. 98-109, jan.-abr. 2012.

GOMES, Nilma Lino. Cultura negra e educação. Revista Brasileira de Educação, n. 23, maio-ago, p. 75-85, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/s1413-24782003000200006

GOMES, Nilma Lino. Educação e identidade negra. Revista de Estudo de Literatura - Aletria, n. 9, p. 38-47, 2002. DOI: https://doi.org/10.17851/2317-2096.9..38-47

GOMES, Nilma Lino. Educação, raça e gênero. Cadernos Pagu, n. 6-7, p. 67-82, 1996.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Tradução et all. Belo Horizonte: Editora UFMG, Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.

JOVCHELOVITCH, Sandra; PRIEGO-HERNANDEZ, Jacqueline. Sociabilidades subterrâneas: identidade, cultura e resistência em favelas do Rio de Janeiro. Brasília: UNESCO, 2013.

LEONARDOS, Othon Henry. Tropicologia. Acta Amazônica, v. 8, n.1, p. 3-7, 1978.

MALDONADO-TORRES, Nelson. A analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas: em decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido de retrato do colonizador. Tradução Marcelo Jacques de Moraes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires, CLACSO, 2005, p. 227-278.

SAAD, Layla. Eu e a supremacia branca: como reconhecer seu privilégio, combater o racismo e mudar o mundo. Tradução Petê Rissatti. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

SACRISTÁN, Gimeno J. Currículo e diversidade cultural. In SILVA, Tomaz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flávio (Orgs.). Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Tradução Tomaz Tadeu da Silva. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995, p. 82-113.

SAID, Edward Wadie. Orientalismo: o oriente como invenção do Ocidente. Tradução Tomás Rosa Bueno. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Direitos humanos, democracia e desenvolvimento. In SANTOS, Boaventura de Sousa; CHAUI, Marilena. Direitos humanos, democracia e desenvolvimento [livro eletrônico]. São Paulo: Cortez, 2014. p. 31- 85

SANTOS, Boaventura de Sousa. Boaventura: o Colonialismo e o século XXI. Outras palavras: Jornalismo de profundidade e pós-capitalismo. 02 abr. 2018. Disponível em: https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/boaventura-o-colonialismo-e-o-seculo-xxi/ Acesso em: 04 jul. 2018.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma cultura política. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008. (Coleção para um novo senso comum; v.4)

SANTOS, Boaventura de Sousa. As dores do pós-colonialismo. Folha de São Paulo - opinião, 21 de ago. 2006

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1997.

SARTRE, Jean-Paul. Prefácio. In: MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido de retrato do colonizador. Tradução Marcelo Jacques de Moraes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.

SARTRE, Jean-Paul. Prefácio. In: FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979, p. 9-10.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo. 2.ed. São Paulo: Veneta, 2020. DOI: https://doi.org/10.11606/t.47.2012.tde-21052012-154521

SKIDMORE, Thomas Elliot. Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. 2.ed. Tradução Raul de Sá Barbosa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

SOVIK, Liv. Preto no branco: Stuart Hall e a branquitude. MÜLLER, M P; CARDOSO, Lourenço. Branquitude: estudos sobre a identidade branca no Brasil. Curitiba: Appris, 2017. p. 141-153. (Ciências Sociais)

TADJO, Véronique. Racismo: o enfrentamento do impensável. O Correio da Unesco. n. 3, Out-dez, p. 40-41, 2020.

Published

2022-08-31