Translation and Difference in the Construction of the Reference Curriculum Document of Bahia for Indigenous School Education
DOI:
https://doi.org/10.22481/odeere.v7i3.11598Keywords:
DCRB, Difference, Indigenous School Education, TranslationAbstract
The proposal analyzes the construction movement of the Reference Curricular Document of Bahia (DCRB) for Indigenous School Education, tensioned by the Bahia Indigenous Education Forum (FORUMEIBA), together with the leaders of the 30 indigenous peoples of Bahia, who punctuated the absence of specific dialogues about Indigenous School Education in the DCRB, approved by the State Council of Education of Bahia in December 2019. The DCRB is an attempt to translate the National Common Curricular Base (BNCC), being created from it, the (Re)Elaboration of Curriculum References in Bahian Municipalities, DCRB translation movements in more than 417 municipalities in Bahia. Thus, operating with the notion of translation (DERRIDA, 2002), in the understanding that policies are not implemented, but translated and interpreted, we seek to understand which curricular landscapes (SILVA, 2019) have been given to Indigenous School Education in Bahia, in the sense of “escaping” from the BNCC, common speech among teachers and indigenous leaders, and producing curricula for difference. The analysis points to attempts at curriculum production in indigenous contexts beyond the BNCC, which has produced resonances in the restriction of difference in Indigenous School Education, making it possible to think about curricula for difference.
Downloads
References
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas: reflexões sobre a origem e difusão do nacionalismo. São Paulo: Cia das Letras, 2008 (Trad. Denise Bottman).
ARAUJO, Rosilene Cruz de. Educação Escolar Indígena Intercultural e a Sustentabilidade Territorial: uma abordagem histórica sobre as Escolas Indígenas Capitão Francisco Rodelas e Pataxó Coroa Vermelha. 2013. 140 f. (Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade). Salvador: UNEB, 2013.
ARAUJO, Rosilene Cruz de. CUNHA, Evilânia Bento da. Educação Intercultural na Escola Indígena Tuxá. Livro de Atas – Reunião de Antropologia do Mercosul - RAM XII / 2017. Experiências Etnográficas desafios e ações para o século XXI. Misiones. Argentina, 2017.
BAHIA (Estado). Secretaria da Educação. Superintendência de Políticas para Educação Básica. União Nacional dos Dirigentes Municipais da Bahia. Documento Curricular Referencial da Bahia para Educação Infantil e Ensino Fundamental. Salvador: Secretaria de Educação, 2019.
BERGAMASCHI, Maria Aparecida. Educação escolar indígena no século XX: da escola para os índios à escola específica e diferenciada. In: STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara (Orgs.). Histórias e memórias da educação no Brasil, vol. III: século XX. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
BALL, S. J. Educação Global S.A.: novas redes políticas e o imaginário neoliberal. Ponta Grossa: UEPG, 2014.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indígena, Parecer n. 14, 1999.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. 05 de out. 1988.
BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indígena, resolução, n. 003. 1999.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei n. 9.394, 1996.
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena. Brasília, MEC-SEF/ Comitê Nacional de Educação Escolar Indígena, 1993.
BRASIL, Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília, MEC, 1998.
BRASIL, Plano Nacional de Educação, n. 10.172. 2001.
BRASIL, Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. – Brasília: MEC/SECAD, 2005.
BRASIL. Câmara de Educação Básica. Decreto Presidencial nº. 6.891. Brasília, DF: Conselho Nacional de Educação, 2009.
BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer nº. 14/1999. Brasília, DF: Conselho Nacional de Educação, 1999.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Congresso Nacional, 1988.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 dez. 1996, Ano CXXXIV, n. 248.
BRASIL. Lei nº. 10.172, de 9 de janeiro de 2001: Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 10 de jan. 2001.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Resolução CEB Nº. 3 de novembro de 1999. Fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas e dá outras providências. Câmara de Educação Básica. Conselho Nacional de Educação. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 abr. 1999.
BURBULES, Nicholas. “Uma gramática da diferença: algumas formas de repensar a diferença e a diversidade como tópicos educacionais”. In.: GARCIA, Regina Leite e MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa (Org’s.). Currículo na contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2012.
COHN, Clarice. Educação escolar indígena: para uma discussão de cultura, criança e cidadania ativa. Revista Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n.02, pp. 485-515, 2005.
DERRIDA, Jacques. La filosofía en una época de terror. Diálogos con Jürgen Habermas y Jacques Derrida. Taurus: Buenos Aires, 2004.
DERRIDA, Jacques. Torres de Babel. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
MACEDO, E. Por uma política da diferença. Cadernos de Pesquisa, v. 36, n. 128, maio/ago. 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/s0100-15742006000200004
OLIVEIRA, Tayra Vieira Almeida de. A política de formação para professores indígenas e seus reflexos na Educação Escolar indígena do Povo Tuxá – Aldeia Mãe. In.: FERNANDES, Maria Floriza Sena; Et al (ORG’s). Opará: rios, povos, resistências, pesquisas e saberes no sertão. Paulo Afonso: UNEB/DEDC – Campus VIII – Departamento de Educação; 164 p.: il, (Série Opará: Etnosaberes, v. 3), Assis: Seike & Monteiro, 2019.
RIZVI, Fazal. Paradigma da Mobilidade e Pesquisas em Educação. In.: GULSON, Kalervo N.; CLARKE, Matthew; PETERSEN, Eva Bendix (Eds.). Education Policy and Contemporary Theory: implications for research. London: Routledge, 2015.
SILVA, Paulo de Tássio Borges da. Paisagens e Fluxos Curriculares Pataxó: processos de hibridização e biopolítica. 2019. Tese de Doutorado (Doutorado em Educação), Centro de Educação e Humanidades/Faculdade de Educação. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
SILVA, Paulo de Tássio Borges da. As Relações de Interculturalidade entre Conhecimento Científico e Conhecimentos Tradicionais na Escola Estadual Indígena Kijetxawê Zabelê. Rio de Janeiro: Editora Multifoco, 2014.
SILVA, Paulo de Tássio Borges da. Diferença, interculturalidade e autosustentação na educação escolar indígena pataxó. In.: Revista Tempos e Espaços Em Educação. São Cristóvão, 4(9).
SILVA, Paulo de Tássio Borges da. A Educação Escolar Indígena no Processo de Revitalização Cultural Pataxó na Escola Estadual Indígena Kijetxawê Zabelê. Teixeira de Freitas: Universidade do Estado da Bahia – UNEB, 2009. (Monografia de Graduação).
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 ODEERE

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
You are free to:
Share - copy and redistribute the material in any medium or format; Adapt - remix, transform, and build from the material for any purpose, even commercially. This license is acceptable for Free Cultural Works. The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the terms of the license.
Under the following terms:
Attribution - You must appropriately give credit, provide a link to the license, and indicate if any changes have been made. You may do so in any reasonable way, but not in a way that suggests that you or your use is endorsed by the licensor.
There are no additional restrictions - You cannot apply legal terms or technological measures that legally restrict others to make any use permitted by the license.