Metamorfoses negras: desfazendo sortilégios visuais do mundo ocidental

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/odeere.v9i2.15066

Palabras clave:

Efabulaciones, Imágenes, Metamorfosis, Sujetos negros

Resumen

Reflexiona sobre visiones hegemónicas que, desde las primeras elaboraciones
imaginarias de un posible mundo occidental en el siglo IV a.C., distorsionaron la
imagen de los pueblos africanos y apoyaron procesos de colonización bajo esta
égida del pensamiento África(s), africanos, descendientes. Hay un mundo
fascinado desde hace milenios por otro. Este mundo fascinado e imaginado,
Occidente, exploró y se apoderó de la narrativa sobre varios otros mundos,
descoloridos, borrados, reinterpretados por la memoria europea, ya sea a través de contornos territoriales o de narrativas históricas. Así, lo occidental, en contraste con lo oriental, también se desvaneció. ¿Qué son Oriente y Occidente? Así como no hay raza, pero sí racismo, quizá no haya Occidente ni Oriente, sino occidentalismos y orientalismos. Vale la pena preguntarse: debajo de estos imaginarios, ¿dónde está África(s), ubicada y perdida entre los elaborados “ismos”, en un lugar contrario a la idea de civilización, de no Occidente, de no Oriente, de “un no lugar"? Esta África imaginada hechiza a Occidente y al mismo tiempo es metamorfoseada por él. La novela El asno de oro, del africano Apuleyo (siglo II d.C.), servirá de pretexto para reflexionar sobre esta metamorfosis.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARISTÓTELES. Retórica. 2. ed. Lisboa: Biblioteca Nacional, 2005.

BARRETO, Lima. Histórias e sonhos. São Paulo: Brasiliense. 1956.

CAMPOS, Augusto de. Revisão de Kilkerry. São Paulo, Brasiliense, 1985.

CORRÊA, Viriato. Cazuza. São Paulo, Editora Nacional, 1992.

DANTAS, Luiz Carlos da Silva. Francis de Castelnau e o relato de um grupo de

escravos de Salvador da Bahia em 1851 ou do caráter simiesco dos indesejáveis.

REMATE DE MALES, UNICAMP/IEL - Campinas, v. 12, p. 45-55, 1992.

GILROY. Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Ed.

, 2001.

HALL, Stuart. A questão da identidade cultural. Campinas: Unicamp, 1988.

LUCIUS, Apuleius O Asno de Ouro (Metamorfose). Trad.: GUIMARÃES, Ruth. São

Paulo, Cultrix, 1963.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições, 2018.

MANARA, Milo. A Metamorfose de Lucius (HQ). São Paulo, Pixel, 2006.

MOTA, Thiago Henrique. Informação persuasiva, diplomacia e Fake News na África

islâmica: Marrocos, Songai e Futa Toro (c.1580 – c.1600). Clio: Revista de Pesquisa

Histórica, Recife, v. 41, n. 2, p. 264-292, 2023. https://doi.org/10.22264/clio.issn2525

2023.41.2.10.

MURAI, Lucas Yukio de Azevedo. Aspectos da narrativa apuleiana: o problema da

identidade e da confiabilidade do narrador no Asno de Ouro (análise e tradução

integral do romance). 2023, 493f. (Dissertação – Programa de Pós-Graduação em

Letras Clássicas). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023.

OMENA, Luciane. A magia como exercício de poder utilizada pelas mulheres

fictícias nas metamorfoses de Lúcio Apuleio. Caderno Espaço Feminino, v. 21, n. 1,

p. 99-115, jan./jul, 2009.

PESSOA, Mônica. Coisas antigas continuam nos ouvidos: a tradição oral africana

como fonte histórica. FACES DA HISTÓRIA, Assis-SP, v. 6, nº 1, p. 62-85, jan.-jun., 2019.

PIMENTEL, Altimar (org.). O diabo e outras entidades míticas no conto popular.

Brasília, Editora de Brasília, 1969.

SERRANO, Carlos; WALDMAN, Maurício. Memória d’África: a temática africana em

sala de aula. 2 ed., São Paulo: Cortez, 2008.

SOUSA, Meline Costa. As Versões em Língua Árabe do De Anima de Aristóteles.

Lisboa, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa/Departamento de Filosofia

da UL, p. 9-24, abril/2018. http://hdl.handle.net/10451/40701.

Publicado

2024-08-31