Juventude e ensino de História: desafios metodológicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/politeia.v21i1.11062

Palavras-chave:

Adolescência, Ensino de História, Juventudes

Resumo

O presente texto resulta de nossas pesquisas, que tiveram como principais sujeitos alunos que se encontram na condição de adolescentes/jovens e visou refletir sobre sua relação com o conhecimento histórico. Apresentamos algumas considerações acerca dessas etapas da vida e sobre como, geralmente, eles são concebidos pela sociedade e pesquisas acadêmicas. Entendemos tratar-se de categorias polifônicas e, aqui, pretendemos expressar e explorar essa polifonia problematizando-as, apresentando uma discussão do seu percurso histórico no Brasil e relacionando-as com os estudos realizados. Defendemos que pensar nessas categorias e nos sujeitos que as compõem não pode se dar em bloco, desprovido de características peculiares. Assim, junto com autores que estudam a temática, concordamos que abordar adolescências/juventudes no plural é o mais adequado por se tratar de fenômeno construído em bases sociais, econômicas, culturais, psicológicas e emocionais complexas, que impactam diretamente na forma como esses sujeitos vivenciam a aprendizagem histórica

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABRAMO, H. W. Condição juvenil no Brasil contemporâneo. In: ABRAMO, H. Wendel; BRANCO,

P. P. M. (org.). Retratos da juventude brasileira: análises de uma pesquisa nacional. São Paulo: Fundação

Perseu Abramo, 2008, p. 37-72.

ABRAMO, H. W. Considerações sobre a tematização social da juventude no Brasil. In: FÁVERO, O.;

SPÓSITO, M.; CARRANO, P.; NOVAES, R. R. Juventude e contemporaneidade. Brasília: UNESCO; MEC;

ANPEd, 2007. p. 9-22.

ABRAMO, H. W.; BRANCO, P. P. M. (org.). Retratos da juventude brasileira: análises de uma pesquisa

nacional. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2008.

AGUIAR, E. P. O ensinando, o aprendido: a educação histórica e a consciência histórica. 2013. Tese

(Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. Disponível em:

https://repositorio.ufba.br/handle/ri/14561. Acessado em: 14 jun. 2022.

AQUINO, M. A. dos S. Conhecimento histórico e decisões políticas de alunos do ensino médio de Vitória da ConquistaBahia. 2017. (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2017. Disponível

em: http://www2.uesb.br/ppg/ppged/wp-content/uploads/2017/08/DISSERTACAO-MARIAALESSANDRA-TEXTO-DEFINITIVO-VERSAO-FINAL-min.pdf. . Acessado em: 14 jun. 2022.

ARROYO, M. G. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes, 2004.

BORELLI, S. H. S. et al. Jovens urbanos, ações estético-culturais e novas práticas política: estado da arte

(1960-2000). In: ALVARADO, S. V.; VOMMARO, P. A. (org). Jóvenes, cultura y política en América Latina:

algunos trayectos de sus relaciones, experiências y lecturas (1960-2000). Rosario: Homo Sapiens, 2010.

(Serie de Estudios Latinoamericanos)

CARRANO, P. Identidades culturais juvenis e escolas: arenas de conflitos e possibilidades. In:

MOREIRA, A. F. CANDAU, V. M. (org.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas.

Petrópolis: Vozes, 2008, p. 182-211.

FEIXA, C.; LECCARDI, C. O conceito de geração nas teorias sobre juventude. Revista Sociedade e Estado,

v. 25, n. 2, p. 185-204, maio-ago 2010. Disponível em:

https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/issue/view/416. Acessado em: 16 jun. 2022.

KAHHALE, E. M. S. P. Gravidez na adolescência: orientação materna no pré-natal. In: OZELLA, S.

(org.). Adolescências construídas: a visão da psicologia socio-histórica. São Paulo: Cortez, 2003, p. 91-101.

MARTINO, L. M. S. Teoria das mídias digitais. linguagens, ambientes, redes. Petrópolis: Vozes, 2014.

OZELLA, S. (org.). Adolescências construídas: a visão da psicologia sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2003.

SILVA, C. R.; LOPES, R. E. Adolescência e juventude: entre conceitos e políticas públicas. Cadernos de

Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos, v. 17, n. 2, p. 87-106, jul-dez 2009. Disponível em:

https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/100.

Acessado em: 17 jun. 2022.

SPOSITO, M. P. Juventude: crise, identidade e escola. In: DAYRELL, J. (org.). Múltiplos olhares sobre

educação e cultura. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996, p. 96-123.

WELLER, W. A atualidade do conceito de geração de Karl Mannheim. Revista Sociedade e Estado, v. 25,

n. 2, p. 205-224, maio-ago 2010. Disponível em:

https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/issue/view/416. Acessado em: 16 jun. 2022.

Downloads

Publicado

2023-04-27